O atacante Hulk, uma das principais estrelas do futebol russo, afirmou que o racismo está presente em quase todas as partidas de futebol que acontecem no país. Por isso, o jogador teme que o problema afete a Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia.
Na última sexta-feira, o meia da seleção ganesa Emmanuel Frimpong foi alvo de gritos de "macaco". A repercussão negativa fez com que o ministro dos Esportes do país, Vitaly Mutko, que contemporizou e afirmou que o episódio não deve ser "elevado à um grande escândalo".
"Isso (racismo) acontece em quase toda partida na Rússia, mas o mundo não ouve isto porque eles tentam silenciar", disse Hulk a repórteres nesta segunda-feira durante sessão de treinamento do Zenit.
"É uma vergonha", reclama, temendo pela reincidência do preconceito daqui a três anos, quando o país recebe o principal evento do futebol. "Acontece quase em todos os jogos na Rússia. Se for repetido na Copa do Mundo em 2018, seria realmente escandaloso, ultrajante", continuou.
"Vejo isso acontecer toda hora. Costumava ficar muito nervoso com isso, mas agora eu só mando um beijo para os torcedores e tento não ficar com raiva".
Em comunicado, a Fifa informou que irá pedir esclarecimentos e detalhes à União Russa de Futebol sobre os incidentes ocorridos na última sexta-feira no jogo entre Spartak Moscou e Ufa, na qual Frimpong foi insultado.
Foto: UOL
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