No outro jogo da semifinal do torneio, Bota e Flamengo ficam no 0 a 0  no Engenhão

No outro jogo da semifinal do torneio, Bota e Flamengo ficam no 0 a 0 no Engenhão

O Grêmio não fez uma grande partida nesse jogo de ida diante do Cruzeiro, pela semifinal da Copa do Brasil, pois dominou no primeiro tempo e foi dominado na etapa complementar, quando se limitou a tocar a bola para garantir o 1 a 0 conquistado no gol de Lucas Barrios, quase cedendo o empate ao time visitante.

Contudo alcançou um excelente resultado, porque conseguiu o primordial em jogos desse torneio, que é não levar gol em casa e se possível fazer 1, como fez, criando um elemento complicador para o adversário no jogo de volta.

Sempre defendi a tese que, em se tratando de copas que incluem no regulamento o saldo qualificado, é melhor jogar a primeira partida em casa e depois partir para a decisão no estádio do adversário.

A razão disso prende-se ao fato de que, indo para o jogo decisivo no campo do inimigo, nessas circunstâncias,  o time visitante tem a seu favor a vantagem do valor em dobro atribuído a cada gol que fizer,  para uma eventual decisão pelo critério de desempate.
 
Graças ao fato de não ter sofrido gol em casa, o Grêmio vai para a decisão em Belo Horizonte, na próxima quarta-feira, levando na bagagem um leque de possibilidades para eliminar a Raposa e chegar à final da Copa do Brasil.

Essa maiúscula vantagem é representada por qualquer empate ou qualquer derrota diferente do mesmo 1 a 0 que fez em casa, que uma vez acontecendo levará a decisão para a cobrança de penalidades.

Ao Cruzeiro, embora tenha sido derrotado no jogo de ida pelo escore mínimo, as chances de passar pelo Grêmio são apenas duas: devolver o 1 a 0 que levou e vencer nos pênaltis, ou derrotar o visitante gaúcho com dois gols de diferença, o que convenhamos é uma tarefa dificílima.

A situação do time de Mano Menezes é tão desfavorável para essa decisão que se largar na frente com um placar de 2 a 0 correrá risco de eliminação até o último minuto da partida, pois bastará ao Grêmio fazer um só gol para inverter a situação e ficar com a vaga para a final da Copa do Brasil.

É possível até que a queda de produção do Grêmio no segundo tempo da partida tenha sido uma decisão tática do técnico Renato Portaluppi, consciente de que o mais importante àquela altura do jogo era não sofrer gol na Arena, o que acabou conseguindo embora correndo risco de ceder o empate, já que o recuo gremista foi um tanto quanto exagerado.

No outro jogo de ida da semifinal entre Botafogo e Flamengo, o 0 a 0 no placar dá um certa vantagem ao clube alvinegro, já que conseguiu não sofrer gol como mandante, no Engenhão.

Entretanto, trata-se de uma vantagem bastante inferior à alcançada pelo Grêmio em relação ao Cruzeiro, pois no jogo de volta o time de Jair Ventura pode ser eliminado com uma derrota por qualquer escore, cabendo-lhe tão somente a vantagem do empate com gols, para desbancar o Flamengo do técnico colombiano Reinaldo Rueda e chegar à  final da Copa do Brasil, sem ter que vencê-lo.  

À luz dos resultados dessa primeira batalha dos jogos semifinais, é correto atribuir ao Grêmio, nesse momento,  um breve favoritismo em relação aos demais concorrentes com vistas à conquista da Copa do Brasil.

A tese se justifica no fato de que se o tricolor gaúcho largar na frente no jogo de volta, poderá se dar ao luxo de começar a se poupar para os jogos decisivos do torneio, haja vista que diante dessa hipótese o Cruzeiro teria que fazer três gols para eliminar o visitante e ir para a final do torneio brasileiro, algo não impossível, mas sumamente improvável que viesse a acontecer.   

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Foto: UOL

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