O São Paulo começou no último sábado a defesa do título da Copa Libertadores da América Sub-20, disputada em Montevidéu, no Uruguai. O time que encantou os torcedores na Copa São Paulo de Juniores, sob o comando de André Jardine, estreou contra o Quebracho, da Bolívia, e fez 6 a 0 com tranquilidade. A defesa passou ilesa e o goleiro Júnior vai ganhando cada vez mais confiança depois de se destacar no vice-campeonato da Copinha.
Das nove partidas disputadas no principal torneio sub-20 do Brasil, Júnior não foi vazado em quatro e sofreu apenas sete gols. O bom desempenho deixou um ídolo da história tricolor bastante orgulhoso e confiante de que o goleiro ainda renderá mais alegrias para o clube. Ex-auxiliar fixo da comissão técnica do São Paulo, Pintado foi um dos responsáveis por deixar o garoto treinando com frequência entre os profissionais entre 2016 e 2017.
"Eu já tinha visto alguns treinos no ano anterior e quando o Rogério (Ceni) chegou decidimos levá-lo mais vezes, no revezamento dos meninos (que ficam no posto de quarto e quinto goleiros). Ele tem um potencial muito grande e pode ajudar muito o profissional, bem como os meninos que estão lá agora, Lucas Paes e Lucas Perri", aposta o atual técnico do São Caetano, que adotou a promessa como xodó e costumava avisar os demais funcionários do CT da Barra Funda que Júnior seria um grande goleiro.
O atleta de 19 anos, porém, ficou em evidência mesmo nas duas vezes em que o Tricolor precisou definir seu futuro nos pênaltis na Copinha, contra o Vitória, nas quartas de final e contra o Internacional, na semi. No banco de reservas, o preparador de goleiros Carlos Gallo apontava para qual canto o jovem deveria pular e assim saíram duas defesas e mais vários lados acertados para minar a confiança dos batedores rivais.
Carlos foi goleiro da Ponte Preta e titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1986 e, há duas temporadas, integrou a comissão técnica profissional do São Paulo. "Isso é fruto do trabalho e da experiência do Carlão", disse Pintado, hoje técnico do São Caetano e ex-auxiliar do time principal do Tricolor: "Quando trabalhamos juntos, ele já tinha o hábito de ficar estudando o goleiro adversário e os batedores. Via os vídeos durante a noite toda e depois passava para o grupo", recorda Pintado. Na temporada em que Carlos esteve entre os profissionais do São Paulo, até o contestado Denis conseguiu defender dois pênaltis no Campeonato Brasileiro.
Denis, aliás, também tem certa participação neste início de carreira de Júnior. O garoto também se chama Denis, com sobrenome "de Oliveira Aguiar Júnior", e era assim identificado no clube até se tornar titular do sub-20 no ano passado. Quando apareceu para a disputa da Copa RS - conquistada pela equipe de André Jardine em dezembro - já foi reconhecido como Júnior. Uma forma discreta de afastá-lo de comparações e da pressão da torcida sobre o goleiro que defendeu o Tricolor de 2009 a 2017 e agora defende o Figueirense.
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