O treinador cobra muito durante os treinos

O treinador cobra muito durante os treinos

A diretoria palmeirense fez um rigoroso processo de seleção pra escolher o substituto de Gilson Kleina e chegou a conclusão que Ricardo Gareca era o nome ideal. O argentino veio como alternativa ao já desgastado mercado de técnicos brasileiros e traz como grandes novidades na Academia de Futebol a obediência tática e a pegada argentina.

O treinador cobra muito durante os treinos e não hesita em parar a bola rolando em coletivos para corrigir posicionamento e exigir compactação das linhas formadas dentro de campo. Ele não gosta de ver um atleta muito longe do outro e aperfeiçoa essa formação a todo instante.

No seu trabalho no Vélez Sarsfield, essa também era apontada como uma das suas principais características pelos jornalistas que acompanhavam seus trabalhos.

Além disso, Gareca faz questão de passar um pouco do espírito argentino para o Palmeiras. Não só trazendo jogadores do país vizinho, mas cobrando muita disposição e pegada nos treinos. Divididas e entradas mais duras não são mais raridade nos coletivos na Academia. A distância entre treino e jogo é cada vez menor.

"Ele gosta muito do espírito argentino, de fazer a gente ter essa pegada. Tem também o fato dele ser treinador novo, com todo mundo querer mostrar serviço. Estamos nos adaptando muito bem a isso", disse Leandro, que não vive boa fase, mas tem a confiança do treinador.

"Ele cobra muito essa compactação da gente. Não sei se ele sempre foi assim, mas aqui ele cobra muito da gente para que a gente faça isso", completou.

Outra característica que fez a diretoria palmeirense apostar em Gareca, além do salário baixo perto dos concorrentes brasileiros, foi o fato do argentino gostar de usar as categorias de base. No Vélez, revelou mais de 20 jogadores em cinco anos.

No Palmeiras, em aproximadamente dois meses, tem usado Victor Luis, Wellington, Renato, Léo Cunha, Erik e Eduardo Junior com frequência, sem contar Fábio, goleiro titular. Gabriel Dias e Patrick Vieira são escalados com menos frequência.

Essa foi a alternativa perfeita para a falta de dinheiro que o Palmeiras precisa lidar no atual momento.

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