Gabigol: três gols em três jogos nesta nova passagem pelo Santos. Foto: Marcello Zambrana/AGIF - via UOL

Gabigol: três gols em três jogos nesta nova passagem pelo Santos. Foto: Marcello Zambrana/AGIF - via UOL

Em um espaço de duas semanas, Gabigol voltou a sorrir. A passagem frustrante por Internazionale e Benfica ficou para trás, e os gols voltaram com a chegada ao Santos. Depois de decidir o clássico do último domingo contra o São Paulo, o atacante campeão olímpico pela seleção brasileira em 2016 admitiu o "débito" de futebol na Europa e quer aproveitar a nova passagem pelo time alvinegro para se reencontrar.

"Estou tendo a oportunidade e quero agarrar da melhor maneira possível. Se cheguei até lá, é porque tenho condição de jogar em um grande clube. Sinto que tenho este poder de falar. Claro que é pouco, poderia ter feito mais gols; não tenho vergonha de falar isso. Se o Benfica for campeão português, também sentirei que sou, fiz parte disso. Joguei na Europa, no Benfica e na Inter, com orgulho", comentou o jogador em entrevista ao Sportv.

Ainda sob contrato com a Internazionale, Gabigol retornou ao Santos após um ano e meio na Europa. O jogador aposta que ainda pode "ir e voltar" várias vezes do futebol europeu, mas sabe que precisa retomar o desempenho que o fez ser contratado pela Internazionale.

Por isso, ele assegura que chegou com "fome" ao Santos. São três gols em três jogos pelo clube alvinegro neste Campeonato Paulista.

"Eu voltei com fome. Três jogos e três gols ainda é muito pouco. Quero jogar tudo, até bola na praia se me chamar. A minha fase não é só minha, é do time, do clube. O time tem grandes jogadores, um grande treinador, e eu quero ajudar", afirmou o centroavante santista.

Gabigol defende dancinha

O terceiro gol de Gabigol sentenciou a vitória por 1 a 0 do Santos sobre o São Paulo, no Morumbi. A comemoração com "dancinha", que foi usada pelo clube do litoral paulista para provocar os rivais, acabou minimizada pelo atacante, defensor do que considera irreverente no futebol.

"Futebol é livre-arbítrio, cada um faz o que quer. Creio que futebol é alegria, diversão. Se tiver que dançar, danço. Se tiver que comemorar, comemoro. É coisa de momento. Às vees eu danço, às vezes é coisa mais tímida. O gol é o momento mais especial do futebol, cada um comemora do jeito que quiser", opinou.

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