Depois de perder pela primeira vez na história em uma uma estreia de Eliminatória de Copa do Mundo, o Brasil tenta acabar com qualquer chance de uma crise precoce enfrentando o maior freguês

Depois de perder pela primeira vez na história em uma uma estreia de Eliminatória de Copa do Mundo, o Brasil tenta acabar com qualquer chance de uma crise precoce enfrentando o maior freguês

Danilo Lavieri
Do UOL, em Fortaleza (CE)

Depois de perder pela primeira vez na história em uma uma estreia de Eliminatória de Copa do Mundo, na última quinta-feira (8), para o Chile, o Brasil tenta acabar com qualquer chance de uma crise precoce enfrentando o maior freguês que tem neste tipo de competição: a Venezuela. Se por um lado isso é bom sinal pela história dos confrontos, por outro não é tão animador assim, já que recentemente os venezuelanos decidiram engrossar e deram uma revertida na situação.

Na história das Eliminatórias, a seleção pentacampeã tem 95,3% de aproveitamento contra o adversário da próxima terça-feira, em Fortaleza. São 14 jogos, com 13 vitórias e apenas um empate. A goleada é ainda maior ao olhar o histórico de gols: são 57 a favor e apenas três contra. 

Nenhuma outra seleção foi tantas vezes batida pelo Brasil como a Venezuela em uma Eliminatória. O problema, no entanto, é que o país tem virado pedra no sapato para Dunga.

Até 2008, o Brasil não havia sequer empatado com a Venezuela. Foi nesse ano, com o capitão do tetra no comando da seleção verde e amarela, que os venezuelanos saíram vencedores pela primeira vez na história: 2 a 0, em amistoso nos Estados Unidos. 

Depois disso, o desempenho que antes era de 100%, passou a não ser tão vencedor. Foram mais quatro jogos, todos com Dunga no banco, com dois empates e duas vitórias, sendo uma delas o complicado triunfo na Copa América de 2015, no Chile. 

O comandante sabe que a pressão poderá ser grande caso a seleção demore a construir a vitória na próxima terça. Por isso, já pediu paciência antes mesmo de desembarcar no Brasil.

"Somos Brasil e quando eu digo isso é que vamos passar por coisa boa e por coisa ruim. Os jogadores vão precisar de apoio e de carinho, especialmente quando o jogo não encaixar. Eles precisam ter certeza que podem arriscar jogadas dentro de campo. O jogador precisa ter essa personalidade", disse o treinador antes mesmo de ser derrotado para o Chile.

Miranda, capitão do Brasil, também sabe da importância que a partida desta terça-feira terá na trajetória da seleção em busca de uma vaga na Copa do Mundo da Rússia. Por isso, diz que a seleção fará toda a pressão possível para vencer.

"Temos um jogo importante na terça e temos que fazer de tudo para vencer. Em casa, temos que partir para cima com tudo. Vamos respeitar, mas vamos pressionar bastante para conseguir a vitória", finalizou.

Foto: UOL

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