A chance de o Timão não ser hexa é a mesma de o meu pai ovular, do Rick Martin pegar todas as atrizes de Brasileirinhas...

A chance de o Timão não ser hexa é a mesma de o meu pai ovular, do Rick Martin pegar todas as atrizes de Brasileirinhas...

Foto publicada originalmente no portal UOL

Corinthianíssimo sofrimento para coroar o hexa teta!

É festa, é festa na favela, alegria do povão... Alô, povão, agora é fé! Da série “plunct, plact, zum”, o Timão despachou mais um! Na minha corinthianíssima ZL, o povo comandou a festa do time dele no 2 a 1 contra o Coritiba, mandou às favas a retardatária matemática e soltou o grito de “é campeão, é campeão, é campeão”... Seis vezes! Hexacampeão brasileiro, de forma fácil, merecida e inconteste! Foi uma teta enorme, padrão Sabrina Boing Boing. Detesto fazer analogia entre futebol e sexo, mas, em nome do didatismo, rendo-me: a conquista mosqueteira foi a baba do boi cansado. Faltava o toquezinho de sofrimento, aquele DNA corinthiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus e a são Jorge! Esse sabor veio no 2 a 1, faturado no ocaso, com o talismã Lucca, quando o 1 a 1 parecia definitivo.
O campeão do primeiro turno, líder disparado do returno, melhor ataque, melhor defesa, melhor saldo de gols e melhor visitante, entre outras coisas, fez jus ao papel de melhor mandante. Mas não foi aquela baba como foi no Horto...
Quando Jadshow (saudade do Pato, Fiel?) abriu o placar, em pênalti sofrido por Edilson Garricha (eu vi jogar!), aos 15 minutos, o próprio Jadson já havia carimbado a trave. Mas Negueba empatou no início do segundo tempo e viu a virada carimbar a trave. O “gol do título”, de Lucca, foi só aos 43 minutos.
Figueira x Galo? Tanto faz! A chance de o Timão não ser hexa é a mesma de o meu pai ovular, do Rick Martin pegar todas as atrizes de Brasileirinhas, de um pernilongo levar uma elefanta ao orgasmo com uma picadinha, de alguém levar a CBF, entidade que prefere Dunga a Tite, a sério...
Vai, Corinthians? Já foi! Volta, mata-mata!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

O CAMPEÃO DOS CAMPEÕES NA DEMOCRACIA
 
A charge, de autoria de Cláudio de Oliveira, foi publicada, originalmente, na edição deste sábado da coluna Caneladas do Vitão, no jornal AGORA SÃO PAULO, em texto intitulado "O campeão dos campões da democracia" 
 
 
O time mais brasileiro, aquele que, na primeira vez que conquistou o mundo, sequer precisou ir ao estrangeiro, é o maior campeão nacional da bendita era da democracia. Hexacampeão! Eis a história do Timão: nenhum título nacional do time do povo foi conquistado sob o maldito regime de exceção. Que, graças a Deus, chegou ao fim. Chupa, Marin! E todos os políticos biônicos que serviram à ditadura e lucraram com a linha-dura. Em 16 de dezembro de 1990, primeiro ano de mandato do governo Collor, o Brasil inteiro foi colorido de preto e branco. Loucura, sorriso e pranto no (95% alvinegro) Morumbi. Mesmo palco do bi, em voo de cruzeiro. E, para desespero do atleticano, também do tri. Mudança de Fernando e de status corinthiano com os títulos de 1998 e 1999, ambos na era FHC. Uma para cada mandato do tucano alvinegro. Doces dezembros. Veio Lula, mais fanático do que o antecessor pelo time fundado por operários. Torcedor a ponto de se transformar em conselheiro. Àquela altura, vencer, mais do que destino, era sina. Mano vibra, mina pira. É tetra! Com direito a protagonista maloqueiro e sofredor made in Argentina. Os rivais não aguentavam mais ver o Corinthians, paulista até no sobrenome e recordista regional, ser o nome no Nacional. Estava ficando chato ser adversário? Anti não aguenta? É penta! Em 2011, ainda no primeiro ano do mandato de Dilma. Rousseff, como Corinthians, não dá rima. Mas a gente tenta, sigamos com o penta. Conquistado, em jogo contra o Palmeiras, no dia eternizado pela passagem de Sócrates Brasileiro, pensador que é sinônimo de democracia. Inclusive a corinthiana. Idealizada. Não foram 20 centavos nem grana. Verdadeiros valores. Vencer ou perder, mas sempre com Democracia. Esse era o barato. Não foi só George Orwell que ensinou ao mundo com 1984. Sócrates é presente. Até hoje. E, de novo com Dilma, que é atleticana e colorada, para chororô dobrado, chegou o hexa. Cássio, Gil, Elias, Jadson, todos jogaram muito, mas o nome, 8 às costas, número e classe imortalizados por Magrão, é Renato Augusto. Merece busto. Como o técnico, curado da empatite. E ainda dizem que corinthiano é doente, sofredor. A era é Love, só amor. Que venha o hepta!
 
 

  O jornalista Luciano Luiz, diretor de comunicação da subprefeitura Sé, foi o covidado do Timão Universitário desta sexta-feira. Segunda-feira, sempre das 13h às 14h, tem mais. E a convidada é a musa corinthiana Letícia Beppler

 
 
 Luciano Luiz, Ricardo Dias e Vitor Guedes no estúdio da FAPSP: Timão Universitário, o time do povo na faculdade do povo. Letícia Beppler, abaixado é a convidada de segunda
 
 
 

 

PAIXÃO CORINTHIANA

 
Eu  sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web! É nóis na banca! É nóis na facu (FAPSP)! É nóis na TV! É nóis no PodcasTimão!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentarista do PodcasTimão
 
Debatedor do programa Seleção Sportv
Colunista diário do jornal Agora São Paulo (Caneladas do Vitão)

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