A Comissão de Ética ligada à Fifa comunicou que o diretor-presidente da Traffic nos Estados Unidos, Aaron Davidson, está proibido de seguir atividades no futebol. A empresa de marketing esportivo está envolvida em diversos esquemas fraudulentos de comercialização de torneios na América do Sul, Central e Norte.

O veto ao dirigente ocorre um dia depois da detenção de sete dirigentes da Fifa em Zurique sob a acusação de lavagem de dinheiro, extorsão e corrupção.

Dono da Traffic, o brasileiro José Hawilla escapou de prisão nos Estados Unidos graças à delação premiada. Ele se comprometeu à Justiça norte-americana em dezembro do ano passado a devolver o equivalente a US$ 150 milhões.

Os principais contratos comerciais da Conmebol e Concacaf pertencem à Traffic. A empresa se associou à CBF no fim dos anos 80, sob gestão de Ricardo Teixeira. O contrato da CBF com a Nike, em 1996, foi intermediado pela Traffic. O negócio foi alvo de CPI em Brasília. J Hawilla, como é conhecido, foi ouvido na comissão parlamentar, negando a existência de irregularidade na relação CBF/Nike.

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