Projeto prevê criação de Liga com as 16 maiores forças da Europa. Martin Meissner/AP

Projeto prevê criação de Liga com as 16 maiores forças da Europa. Martin Meissner/AP

Os principais jogadores do futebol mundial podem ficar fora de uma Copa do Mundo caso grandes clubes da Europa decidam levar adiante o projeto de criar uma "superliga europeia". A informação foi divulgada nesta quarta-feira (7) pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino.

O projeto foi tornado público na última semana, ao ser descoberto pelo site Football Leaks e divulgado por 15 veículos de mídia da Europa. Segundo o projeto, Chelsea, Arsenal, Liverpool, Manchester United, Manchester City, Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Milan, Juventus e Paris Saint-Germain pretendem criar uma liga independente para substituir a Liga dos Campeões da Europa. Atlético de Madri, Roma, Inter de Milão, Borussia Dortmund e Olympique de Marselha também seriam convidados.

O projeto, paralelo aos torneios da Uefa, é inspirado nos modelos de ligas norte-americanas, sem acessos ou descensos. Desta forma, garantiria receitas estáveis às equipes participantes.

Infantino, porém, vê a competição como particular – assim, fora do espectro englobado pela Fifa. "Ou você está dentro ou você está fora", disse o dirigente na sede da Fifa. "E isso inclui tudo."

Segundo a agência de notícias Associated Press, "a ruptura com a hierarquia histórica do futebol (...) permitia aos dirigentes banir jogadores de grandes competições, incluindo a Copa do Mundo de 2022 no Qatar". E a própria Fifa é clara: romper com uma das grandes entidades significa romper também com as demais.

"A ideia é que, se você rompe, você rompe. Você não mantém um pé dentro e um fora", disse Alasdair Bell, diretor legal da Fifa. "Mas é claro que os advogados podem debater isso por um bom tempo."

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