Na volta do Brasileirão, São Paulo vence líder Flamengo e esquenta a briga na ponta da tabela

Na volta do Brasileirão, São Paulo vence líder Flamengo e esquenta a briga na ponta da tabela

Depois de uma Copa do Mundo sem graça para nós brasileiros que, mais uma vez, ficamos pela metade do caminho, tivemos a volta da bola rolando no Brasileirão, com o desenrolar dos jogos da 13ª rodada neste meio de semana, sem resultados surpreendentes.
 
Nos confrontos de quarte-feira, não houve empates e a vitória mais significativa foi a do São Paulo sobre o Flamengo no Maracanã, principalmente por ter acontecido diante do líder do campeonato e na casa do adversário. 
 
Finalmente já se pode dizer que o tricolor paulista começa a dar sinais de franca recuperação dos últimos anos de vacas magras, comprovando o acerto na contração de Diego Aguirre, que deu cara nova ao time, através de um condicionamento tático interessante em que a noção de conjunto se sobrepõe ao individualismo nocivo, em consonância com o velho adágio "um por todos e todos por um".
 
As demais vitórias dos cinco primeiros jogos da rodada aconteceram em casa, sendo a mais expressiva a que o Grêmio impôs ao Atlético Mineiro pelo placar de 2 a 0, que poderia ter sido 3 se Luan não acertasse a trave numa cobrança de penalidade, o que não seria nenhum exagero no placar uma vez que o tricolor dominou o jogo , garantindo maior posse de bola na primeira e na segunda etapa da partida. 
 
Mais do que subir um degrau na tabela , saltando à frente do rival colorada, que terminara os jogos anteriores à Copa ocupando a quarta colocação, o time de Renato Portaluppi voltou a praticar o bom  futebol de toque de bola que o levou a grandes conquistas, conferindo-lhe a classificação de melhor time brasileiro de 2016 e 2017. 
 
Pelo que se viu no bom desempenho do meio de campa gremista nessa vitória diante do Galo, parece que a ausência de Arthur, negociado com o Barcelona, não irá provocar uma queda de qualidade acentuada no setor. 
 
Jogadores como Cícero e Jaílson tem respondido bem às chances recebidas e o retorno de Douglas, após cerca de um ano e meio se recuperando de lesão, pode de repente representar o salto de qualidade que o time precisa para fazer esquecer o jovem volante cedido ao clube catalão. 
 
Nos jogos desta quinta-feira, houve o que se poderia chamar de "crise de empatite", já que a única vitória ocorrida foi a do Cruzeiro diante do América-MG pelo placar de 3 a 1, resultado que aproximou a Raposa do G-4, deixando a equipe de Mano Menezes com um pé na vaga para a Libertadores do ano que vem. 
 
Nos demais empates, chamou a atenção o que aconteceu na Arena da Baixada entre Atlético PR e Internacional, que a rigor deixou a desejar no seu aspecto técnico. 
 
O Inter saiu na frente e logo depois foi acometido do complexo de time pequeno,  encolhendo-se em demasia na tentativa de segurar a vantagem, o que é sempre um mau negócio quando aquele que está vencendo tem pela frente um longo período de jogo para cumprir. 
 
Chamando o adversário para o seu campo, o Inter não demorou para ceder o gol de empate ao Furacão, no finalzinho do primeiro tempo,  e sofrer a virada no placar nos primeiros minutos da etapa complementar. 
 
Só a partir daí o esquadrão comandado por Odair Helmmann acordou no jogo e começou a correr atrás do prejuízo até chegar ao gol de empate, a partir do que voltou a ser pressionado pelo dono da casa, escapando por muito pouco de levar o terceiro gol e sair derrotado de Curitiba.
 
Deu para perceber na pobreza desse confronto que tanto o Inter quanto o Atlético precisam melhorar bastante a qualidade de seu futebol para chegarem aos objetivos momentaneamente propostos neste Brasileirão. 
 
O rubro-negro paranaense, saltar da Zona de rebaixamento e tentar uma posição mais cômoda no bloco intermediário. O colorado gaúcho, manter-se na zona de acesso à Libertadores, se não ocupando uma vaga no G-4, pelo menos garantindo uma colocação que lhe garanta isso. 
 
Saindo do tema proposto, volto meu foco para uma notícia internacional que me deixou deveras intrigado, relacionada a uma transação milionária ocorrida no futebol europeu. 
 
Noticia-se que o Liverpool  desembolsou a elevada soma de R$ 323 milhões (cerca de 75 milhões de euros) pela aquisição do goleiro Alisson, da seleção brasileira e da Roma.
 
É muito dinheiro, gente !  Corresponde a um valor quase duas vezes maior do que aquele que foi pago pelo Barcelona pela aquisição do volante Arthur, do Grêmio, negociado por 40 milhões de euros (menos de R$ 200 milhões).
 
Fiz um esforço danado para entender o alto custo do negócio, mas confesso que não consegui. Alisson nunca revelou qualidade nem para justificar sua presença na seleção de Tite, na qual permaneceu gratuitamente a partir da generosa convocação de Duga feita como uma espécie de gratidão ao clube que o projetou com atleta.  
 
Mantido por Tite na seleção, foi pouco exigido, tanto nos jogos eliminatórios quanto nos amistosos que precederam o Mundial da Rússia. 
 
Sua marca registrada atuando pelo Internacional foi aquele 5 a 0 que levou num Gre-Nal do Brasileirão, sob o comando do atual treinador colorado Odair Hellmann. 
 
Vestindo a camisa da Roma, levou 7 gols em duas partidas da Liga dos Campeões, atuando justamente contra o Liverpool que agora surpreende o mundo, pagando por seu passe uma babilônia de dinheiro. Isso é muito estranho. 
 
Considerando a abismal desproporção entre o futebol não mais que mediano de Alisson e a milionária soma que envolve essa transação, uma dessas duas coisas deve estar aconrecendo: ou o dirigente do Liverpool que deu a última palavra nessa insólita negociação está precisando de um tratamento psiquiátrico, ou então "rola" algum superfaturamento nesse "negócio da china" para quem vendeu cachorro-quente a preço de caviar.  
 
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Foto: UOL
 
 

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