Em 2011, duas significativas mudanças aconteceram na Fórmula 1.
A primeira, a troca do fornecedor de pneus, saindo a Bridgestone e entrando a Pirelli.
Houve o pedido, ordem, digamos, de Bernie Ecclestone, de que os compostos se deteriorassem com maior rapidez. Equipes e pilotos tiveram de buscar alternativas e isso foi bacana.
A outra foi a adoção da asa móvel, talvez a maior aberração desportiva da história da categoria.
Algo como se, no futebol, o time que estivesse atrás no placar, pudesse, durante alguns minutos, ter seus jogadores da linha utilizando as mãos, além dos pés e da cabeça...
A comparação não é exagerada, uma vez que passou a permitir para quem estivesse atrás poder andar com o carro muito mais rápido do que aquele que à sua frente, utilizando-se da abertura da asa em alguns trechos da pista, em locais pré determinados.
Ah, mas quem foi ultrapassado pode fazer o mesmo depois...
Em tese é verdade. Mas, na prática, dependendo do circuito, essa condição não se configura para o piloto que foi superado.
A FIA, as equipes, os pilotos e nós, que acompanhamos a F1, fomos nos acostumando com este recurso artificial.
Na temporada de 2018 que se inicia no próximo domingo na Austrália, a Pirelli "apimentou" as coisas com mais compostos, tornando a estratégia mais interessante do que já era.
A adoção da asa móvel foi justificada para que o número de ultrapassagens aumentasse.
Nesse quesito, facilitar ultrapassagens, sou mais favorável ao "push" da Stock Car, pois tanto quem está à frente como quem tenta a ultrapassagem, pode utilizá-lo.
Ross Brawn, homem do "meio", hoje voz ativa na F1, via Liberty Media, já declarou que é contra a asa móvel.
Disse, em 2017, que seria interessante bom que fosse abolida em 2018.
Ou não "bateu o pé" ou pesou a opinião da turma que coloca o "espetáculo" como prioridade.
A estratégia dos pneus é um ponto louvável.
A asa móvel é um ponto fora da curva, ainda que utilizada nas retas...
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