Depois de se destacar no futebol inglês, Berbatov hoje defende o Monaco

Depois de se destacar no futebol inglês, Berbatov hoje defende o Monaco

Dimitar Berbatov é bastante conhecido. Campeão e artilheiro do Inglês, defendeu times como Manchester United e Bayer Leverkusen e já valeu R$ 90 milhões. Mas o sucesso também lhe causou problemas graves: foi vítima de sequestro, precisou negociar com máfia para proteger a família e fugiu da Bulgária, seu país de origem. Um enredo de filme, mas na vida real. Enquanto isso, o atacante sempre manteve boa média de gols.

Ainda jovem, aos 18 anos, Berbatov foi sequestrado na Bulgária pela máfia local. Ele ainda estava em começo de carreira, e o objetivo do grupo criminoso foi forçá-lo a trocar o CSKA Sofia pelo desconhecido Levski Kjustendil, que vivia o melhor momento de sua história por disputar a primeira divisão búlgara.

Sob o poder dos mafiosos e a caminho do chefe do grupo, Berbatov conseguiu fazer uma ligação para seu pai. Este entrou em contato com o presidente do CSKA e, juntos, negociaram a liberação do atacante. "Foi algo terrível, mas faz muito tempo", disse o jogador alguns anos depois.

O tempo passou, e a carreira de Berbatov prosperou. Transferiu-se para o Bayer Leverkusen e depois foi para o Tottenham. Duas temporadas bastaram para despertar o interesse do Manchester United, que pagou cerca de R$ 90 milhões para contratá-lo. E aí a máfia búlgara apareceu novamente.

Criminosos cobraram uma "taxa" de quase R$ 2 milhões de Berbatov sob a ameaça de sequestrar sua mulher e sua filha, ambas de passagem pela Bulgária. Não uma versão oficial sobre o desenrolar do caso, mas a imprensa búlgara diz que o atacante pagou um valor aos criminosos ao mesmo tempo em que retornou a seu país para leváa-las de volta à Inglaterra.

Então técnico do Manchester United, Alex Ferguson teria ajudado no fretamento de um avião para Berbatov, além de ter pedido para o clube vigiar sua casa britânica. Hoje com 33 anos e atuando pelo Monaco, o atacante tenta manter a média de gols que o manteve na elite europeia: são 313 gols em 663 jogos, quase um gol a cada duas partidas.

FOTO: UOL

Últimas do seu time