A notícia da desistência da construtora Andrade Gutierrez de reformar e cobrir o estádio do Morumbi ainda repercute negativamente nos bastidores do São Paulo

A notícia da desistência da construtora Andrade Gutierrez de reformar e cobrir o estádio do Morumbi ainda repercute negativamente nos bastidores do São Paulo

A notícia da desistência da construtora Andrade Gutierrez de reformar e cobrir o estádio do Morumbi ainda repercute negativamente nos bastidores do São Paulo. Após problemas entre dirigentes e conselheiros do clube e diretores da empreiteira, as mudanças estruturais da casa tricolor perderam força.

As informações que sócios e torcedores espalham pelo clube revelam que a obra seria outra tentativa de Juvenal Juvêncio eleger seu candidato no pleito são-paulino da segunda quinzena de abril. Ou seja, a cobertura das cadeiras serviria como manobra eleitoral.

Situação já vivida antes, como relembra o ex-diretor de futebol do São Paulo, Kalef João Francisco, que enviou à redação do portal Terceiro Tempo um exemplar da revista "Portão 7" de março de 2003, que trazia como principal manchete a nova sede social do clube.

Apesar de afirmar que as obras começariam em novembro daquele ano, e que as "ordens de serviço" para a Construtora Método já teriam sido publicadas, a construção nunca aconteceu.

Kalef afirma que casos assim são corriqueiros às vésperas de votações são-paulinas, mas condena ações políticas por meros fins eleitorais. "Isso é comum no clube, é uma pena que gente despreparada use artifícios políticos para tentar se promover", disse o ex-diretor.

Veja abaixo a capa e a matéria publicadas na revista de 2003:

 

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