Pois é, nação alvinegra. Aquele momento que todos sabíamos que estava chegando, que fatalmente aconteceria, chegou. Em reunião entre Assis e Alexandre Kalil, foi selado o fim da Era Ronaldinho Gaúcho no Atlético. Desde quarta, antes do jogo contra o Lanús, já repercutíamos esta informação na 98 FM. Maturamos, não queríamos acreditar, mesmo com tudo e todos indicando para este caminho, e não deu outra.
Assim que confirmada a notícia, pensei em que tipo de texto escrever. Seria um texto de despedida? Escreveria agradecendo ao Ronaldinho? Lamentaria sua saída? Direcionaria alguma ira ao Alexandre Kalil, ao Assis, ao Levir ou a qualquer pessoa que meu imaginário possa levar a crer que seja culpado pelo fato de não mais vermos o gênio da bola com a camisa do Galo?
Pensei... fiquei o dia inteiro matutando, encucado, sem saber o que fazer. Quer saber? Nada que eu escrever aqui vai representar o que eu penso. Nada que for escrito por mim vai realmente expor, em palavras, o aperto que eu e todos os atleticanos sentimos no peito desde as 15h36, exato momento da comunicação oficial da Assessoria de Imprensa a respeito da decisão. Ok, já sabíamos há muito tempo. Ok, nossos amigos lá dentro do clube já haviam nos confirmado. Mas o anúncio oficial é sempre doloroso.
Obrigado, Ronaldinho, é o mínimo que poderia dizer. Por tudo que fez pelo Galo. Pela forma como atendeu as minhas filhas quando elas foram conhecer um dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do Atlético. Por ser o Ronaldinho do Atlético. Por fazer, do meu Galo, o Atlético do Ronaldinho. Alguns vinham desmerecer o fato do meu Galo ter se tornado ainda mais conhecido por causa do Ronaldinho. Falavam que era o Clube Ronaldinho Mineiro. Bobalhões, mal sabiam o orgulho para nós que era, e é, ligar a nossa marca a um dos maiores gênios da história do futebol mundial.
E porque este não é um texto de adeus? Simples. Assim como Éder, Reinaldo, Guará, Marques, dentre tantos outros, Ronaldinho é e sempre será o Ronaldinho do Galo.
Saudações Alvinegras,
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Foto: UOL
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