Qual seria a formação dos sonhos entre os seis elencos?

Qual seria a formação dos sonhos entre os seis elencos?

Famoso por suas conquistas homéricas, o Corinthians tem vivido nos últimos anos uma Era singular em sua história. O hexacampeonato brasileiro conquistado na última quinta-feira é o exemplo mais recente dessa mudança. O habitual sofrimento deu lugar a uma tranquilidade até então poucas vezes sentida pela torcida nos mais de cem anos de história do clube. Ainda assim, há quem diga que os jogadores dos recentes e vitoriosos esquadrões corintianos não estão entre os mais talentosos de sua história. Será?

Qual seria então a melhor formação entre os seis elencos campeões brasileiros pelo clube?

Para começar o selecionado dos sonhos, iniciamos pelos goleiros.

Considerada a função mais injustiçada dentro das quatro linhas, ser goleiro não é fácil. Todavia, quando a confiança da torcida é conquistada, a idolatria passa a ser quase inevitável.

Goleiro

Ronaldo - Nei - Dida - Fábio Costa - Júlio César - Cássio

Decisão difícil. Ainda que Ronaldo e Cássio estejam entre os maiores goleiros da história do clube, Dida foi extremamente decisivo na campanha do título brasileiro de 1999, defendendo três pênaltis durante os playoffs da competição, incluindo dois do ídolo são-paulino Raí, jogo em que o goleiro recebeu nota dez da revista Placar, uma das três concedidas pela publicação na década de 90.

O escolhido: Dida

Lateral-direito

Giba - Índio - Eduardo Ratinho/Coelho - Alessandro - Fágner

A lateral-direita é, sem dúvida, a posição mais carente de uma unanimidade entre os elencos campeões brasileiros pelo clube. Giba foi um lateral muito competente, Índio era quase sempre citado como o patinho feio na legião de craques de 1998/1999, embora fosse um bom jogador, já Eduardo Ratinho e Coelho não deixaram saudade no torcedores corintianos. Fágner é um nome promissor, mas ficou contundido por muito tempo na campanha vitoriosa de 2015, e fica devendo no que diz respeito à marcação. Portanto, a escolha fica com o seguro e regular Alessandro, dono da posição entre 2008 e 2013.

O escolhido: Alessandro

Zagueiros

Marcelo - Guinei - Gamarra - Batata - Nenê - Marinho - Betão - Chicão - Castán - Paulo André - Gil - Felipe

Muitos bons zagueiros se destacaram com a camisa alvinegra nos dois últimos títulos brasileiros do clube: Chicão, Castan, Paulo André, Felipe...Ainda assim, Gil impressiona pelo excelente senso de posicionamento, vigor físico e liderança. Além disso, a boa atuação na última partida da seleção pelas eliminatórias indica que o corintiano deve ser o novo zagueiro titular da Amarelinha. Por esses motivos, Gil é um dos escolhidos para o selecionado alvinegro.

O outro nome? Bem, ainda que Marcelo (Djian) tenha sido um dos maiores destaques do esquadrão corintiano em 1990, inclusive conquistando a renomada Bola de Prata da Revista Placar, é quase impossível fazer uma lista de zagueiros corintianos e não citar Gamarra, um dos maiores defensores da história do clube.

Os escolhidos: Gil e Gamarra

Lateral-esquerdo

Jacenir - Sylvinho (Silvinho) - Kléber - Gustavo Nery - Fábio Santos - Uendel

Silvinho, que na Europa corrigiu a grafia do nome e passou a ser corretamente conhecido como Sylvinho, foi destaque na campanha do bicampeonato brasileiro em 1998. Apesar de ser um bom apoiador e igualmente eficiente na marcação, Silvinho era mais discreto que Kléber, lateral corintiano na campanha de 1999. Atualmente, Uendel mostra-se promissor, mas atuou pouco pelo clube. Campeão em 2011, Fábio Santos foi o mais vitorioso dos laterais-esquerdos campeões brasileiros pelo Corinthians, mas Kléber, por seu futebol mais plástico, vence a disputa.

O escolhido: Kléber

Volantes

Márcio - Wilson Mano - Rincón - Vampeta - Marcelo Mattos - Mascherano - Rosinei - Ralf - Paulinho - Elias

Posição com maior número de grandes jogadores entre as campanhas vitoriosas do clube no Brasileirão. É difícil deixar de lado nomes como Paulinho e Elias, dois “motores” corintianos nas campanhas de 2011 e 2015, respectivamente, ou Ralf, o “Pitbull” alvinegro, que abusa nos desarmes sem nunca ter sido expulso. Ainda assim, Rincón e Vampeta fizeram uma das maiores duplas de volantes da história do futebol brasileiro. Elegância aliada à excelência.

Os escolhidos: Rincón e Vampeta

Meio-campistas

Neto - Ricardinho - Marcelinho - Roger - Carlos Alberto - Alex - Danilo - Jadson - Renato Augusto

Outra escolha díficil. Muitos dizem que Neto venceu o Campeonato Brasileiro de 1990 sozinho, assim como Maradona fez na Copa de 1986 e Romário na de 1994. Se a avaliação é justa ou não, é difícil dizer. Fato é que não tem como deixar de fora da lista o “Xodó da Fiel”. A outra escolha? Bem, nem a elegância de Ricardinho, a eficiência de Alex ou o casamento perfeito entre Jadson e Renato Augusto conseguem ofuscar a importância que Marcelinho Carioca teve nas campanhas de 1998 e 1999 e, por que não, na história do clube do Parque São Jorge.

Os escolhidos: Neto e Marcelinho

Atacantes

Fabinho - Mauro - Tupãzinho - Edílson - Didi - Mirandinha - Dinei - Luisão - Tévez - Nilmar - Liedson - Jorge Henrique - William - Vagner Love - Malcom

Tupãzinho ficará eternizado como o autor do gol do primeiro título nacional do clube, o homem certo na hora certa, assim como Dinei em 1998. Outros jogadores, porém, foram muito mais importantes nas conquistas alvinegras. Tévez em 2005 é quase um “hors-concours” e Edílson, o “Capeta”, eleito pela Revista Placar como o Bola de Ouro, em 1998, merece uma vaguinha na estrelada seleção corintiana.

Os escolhidos: Tévez e Edílson

Resultado

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