O empresário J. Hawilla morreu nesta sexta-feira, aos 74 anos. Empresário do ramo de direitos comerciais de futebol e dono da Traffic, Hawilla estava internado em São Paulo. A informação foi confirmada pela "TV TEM", emissora criada pelo empresário.
Hawilla esteve envolvido em escândalo de corrupção da Fifa.
Na época, residindo nos Estados Unidos, o empresário aceitou delatar à Justiça dos Estados Unidos, em 2015, os esquemas de subornos em contratos comerciais de competições de futebol das Américas.
Os esquemas envolviam a Conmebol e CBF e tinham como alvos os direitos televisivos da Copa América, Copa Libertadores e Copa do Brasil.
Sua participação como testemunha do caso de fato acabou com o depoimento no final de 2017, acusando dirigentes como o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de ter recebido propina. A polícia dos Estados Unidos prendeu dirigentes da Conmebol e CBF, entre os quais o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
Como parte do acordo com a Justiça dos EUA, Hawilla confessou ter cometido crimes ao pagar propina a cartolas em troca de direitos sobre competições. Os acordos feitos por Hawilla eram feitos pela Traffic.
Esse acordo foi fechado em 2014. Além disso, tem de pagar US$ 151 milhões aos EUA como restituição.
Na Justiça norte-americana, ainda constam em aberto as acusações por conspiração, lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e obstrução da Justiça.
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