Do UOL, em São Paulo
O Atlético-PR não encontrou dificuldades para vencer a Ponte Preta por 3 a 0, neste domingo (25), na Arena da Baixada, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O zagueiro Thiago Heleno foi um dos destaques da partida ao marcar dois gols – um de pênalti. O lateral Léo anotou o outro.
Com o resultado, a equipe paranaense se aproxima do G-4 com 42 pontos – o Santos, último clube do grupo perdeu ontem para o Sport e está com 45. Já a Ponte estacionou nos 39 e vê o sonho de se classificar para Libertadores mais longe.
A partida foi marcada por algumas polêmicas de arbitragem. A primeira foi a marcação do pênalti para o Atlético-PR, no fim do primeiro tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0. Os atletas do time campineiro reclamaram muito da decisão do árbitro Nielson Nogueira Dias.
Depois, já na segunda etapa, o juiz expulsou diretamente o atacante William Pottker, que ficou apenas quatro minutos em campo. Ele deu um soco em Luan aos 13 minutos do segundo tempo e recebeu o cartão vermelho.
Na próxima rodada, o Atlético-PR visita o Santos, dia 1º de outubro (sábado), enquanto a Ponte recebe o Atlético-MG, no mesmo dia.
O melhor: Lucas Fernandes, o pesadelo campineiro
Atuando pelos lados, o atacante Lucas Fernandes deu muito trabalho à zaga da Ponte. Primeiro, ele participou do lance que originou o pênalti para o Atlético-PR ao marcar a saída de bola de Fábio Ferreira.
No segundo tempo, após dar um lindo drible de corpo em João Vitor, ele acertou a trave de Aranha.
Destaque também para o zagueiro Thiago Heleno, autor de golsna partida.
O pior: William Pottker, jogador ficou quatro minutos em campo
Esperança de gols da Ponte, o atacante William Pottker entrou aos 9 minutos do segundo tempo no lugar de Felipe Azevedo. Aos 13 minutos, depois de se envolver em um agarra-agarra com Luan, Pottker deu um soco no rival e foi expulso com um cartão vermelho direto.
Estreia de argentino
Contratado com muita expectativa pelo Atlético-PR, o meia Lucho González, jogador com passagens pelo Porto, Olympique de Marselha e pela seleção argentina, estreou neste domingo.
Na primeira etapa, o atleta foi tímido e pouco produziu. Apareceu mais nas bolas paradas, pois era o responsável pelas cobranças de falta da equipe paranaense. No segundo tempo também não apareceu muito e foi substituído aos 25 minutos por João Pedro.
Primeiro tempo sem muitas emoções
A partida começou bastante disputada no meio de campo. A primeira oportunidade real de gol foi da Ponte Preta, aos 13 minutos de jogo.
A zaga do Atlético-PR saiu jogando errado, Maycon roubou a bola e serviu Roger. O atacante tocou para Felipe Azevedo, que cruzou na área.
Maycon apareceu novamente para finalizar duas vezes: uma com o pé direito e outra com a cabeça. Na primeira oportunidade, Thiago Heleno cortou. No segunda, Weverton fez a defesa com tranquilidade.
Atlético-PR acorda
Os mandantes controlavam a posse de bola, mas só foram incomodar depois dos 30 minutos. Primeiro, Rossetto arriscou de fora da área, a bola desviou na zaga da Ponte e assustou Aranha.
Depois, em uma cobrança de escanteio, a defesa do time paulista demorou a afastar o perigo, porém nenhum jogador do Atlético-PR conseguiu aproveitar a chance.
Aos 41 minutos, Aranha se atrapalhou com a bola, Luan tentou roubá-la, mas o goleiro se recuperou e evitou a conclusão do atacante atleticano.
Pênalti, reclamação e gol
Logo na sequência, o árbitro Nielson Nogueira Dias assinalou pênalti para os mandantes em uma disputa de bola entre Lucas Fernandes e Fábio Ferreira na área.
Os jogadores da Ponte Preta reclamaram bastante da marcação. Roger, inclusive, recebeu amarelo. Inconformados, alguns atletas da equipe campineira ainda fizeram uma barreira à frente de Thiago Heleno antes da cobrança. Desta vez, Clayson foi advertido com o cartão.
Com o fim da pequena confusão, o zagueiro do Atlético-PR chutou forte e colocou o time paranaense em vantagem: 1 a 0.
Segundo tempo começa morno
No segundo tempo, o técnico Eduardo Baptista fez uma mudança na zaga: tirou Fábio Ferreira e colocou Douglas Grolli.
Com vantagem no placar, o Atlético-PR manteve a postura da primeira etapa. Controlava o jogo, mas pouco ameaçava a meta de Aranha.
No primeiro lance mais perigoso da segunda, Lucas Fernandes chutou de fora da área e Aranha espalmou com certa dificuldade.
Lucas Fernandes, o terror da defesa da Ponte
Melhor jogador da partida, Lucas Fernandes apareceu novamente aos 10 minutos. Ele deu um lindo drible de corpo em João Vitor e finalizou com categoria. A bola carimbou a trave dos visitantes.
Participação relâmpago
Na tentativa de deixar a Ponte mais ofensiva, William Pottker entrou no lugar de Felipe Azevedo aos 9 minutos do segundo tempo. Quatro minutos depois, ele se desentendeu com Luan na área do Atlético-PR, deu um soco no adversário e recebeu o cartão vermelho direto.
Com um a mais, Atlético-PR amplia a vantagem
O técnico Eduardo Baptista até tentou manter um padrão na Ponte com a entrada de Wellington Paulista, mas com um jogador a menos, o time paulista não tinha forças para atacar e ainda sofreu o segundo gol.
O lateral Léo driblou Antonio Carlos com facilidade e chutou de esquerda para fazer Atlético-PR 2 a 0, aos 21 minutos da etapa final. Doze minutos depois, Thiago Heleno subiu mais alto que a zaga rival, concluiu de cabeça com categoria, marcou o terceiro dos mandantes, o seu segundo na partida, e definiu o placar.
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