O jogador ainda afirmou que pode ouvir todas as propostas

O jogador ainda afirmou que pode ouvir todas as propostas

Estevan Ciccone
Colaboração para o UOL, nos Estados Unidos

Kaká anunciou na última quarta (11) que deixará o Orlando City no final de 2017 e logo surgem as questões sobre o que o jogador fará e onde. O atleta afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes que ainda não sabe o que fará em 2018 e ainda ressaltou que não deseja que especulações sobre o seu futuro clube atrapalhem o São Paulo.

Uma volta de Kaká ao São Paulo em 2018 começou a ser especulada assim que o jogador deu sua entrevista coletiva afirmando que deixará os Estados Unidos. "Muito difícil falar sobre isso. Claro que a grande possibilidade seria com o São Paulo (no estado de SP). O vínculo é muito grande e forte, só que eu não gostaria de falar disso agora porque o São Paulo está disputando campeonato, está numa situação fora do rebaixamento, mas está complicado, não quero que surja meu nome num momento do São Paulo pensar nele. Eu sigo na torcida aqui pelo meu São Paulo", disse Kaká ao ser questionado sobre um retorno ao clube paulista.

O jogador ainda afirmou que pode ouvir todas as propostas. "Estou disponível para escutar tudo que for possibilidade e depois chegar e tomar a decisão. Botar na balança e ver o melhor para a minha carreira", explicou.

Kaká também não afasta a possibilidade de aposentadoria em 2018, mas alertou que jogar é sua prioridade. "Eu chego a pensar em parar. Minha carreira está mais perto do final que do começo. Eu penso e passa pela minha cabeça também. Quando e como eu não sei. Não tem nada a ver com parte física. Nenhuma decisão foi por parte física. Todo jogador tem dor e incomoda, mas esse é o sacrifício diário em função do que temos que fazer no futebol. A dor não é base da minha decisão. Eu gostaria que meus desafios fossem dentro do campo ainda. A primeira opção é seguir jogando, mas também tenho na cabeça a opção de encerrar".

Os filhos também pesaram para a decisão de deixar o Orlando City. "É uma coisa que pesa. Tem dois anos que vivo no vai e vem com eles. Eles estão aqui agora, mas o fato de não participar do dia a dia pesa. O que realmente eu preciso agora pra minha vida profissional são novos desafios e nova motivação", comentou.

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