Seleção brasileira joga fechadinha, nos contra-ataques, e supera os Hermanos com dois gols do atacante atleticano, o novo xodó do time canarinho

Seleção brasileira joga fechadinha, nos contra-ataques, e supera os Hermanos com dois gols do atacante atleticano, o novo xodó do time canarinho

Pode falar o que for de Dunga, mas que ele já deu uma nova cara para a seleção brasileira isso é fato. Você pode também desgostar da nova cara do time brasileiro, mas que a atual equipe canarinho não levará de sete dos rivais isso também é uma certeza.

O Brasil, fechadinho e nos contra-ataques, superou a Argentina de Lionel Messi e Di Maria por 2 a 0, neste sábado, em Pequim, na China, e levantou a taça do Superclássico das Américas.

Mais que o caneco, o Brasil deve festejar o triunfo sobre o maior rival sul-americano por dois motivos: o triunfo foi sobre a atual seleção vice-campeã do mundo e o Brasil já apresenta um esboço de time.

Ver a equipe de Dunga em ação é constatar o quanto o time brasileiro sofreu nas mãos de Felipão na última Copa do Mundo. Jogamos um Mundial sem treinador, isso é uma certeza.

O Brasil sem esquema tático e escorado apenas em Neymar é coisa do passado. Com Dunga, a seleção tem esquema, vitória e um time mais forte e menos individualista.

Ciente das limitações da atual seleção brasileira, Dunga optou por fechar o time e jogar nos contra-ataques. Covardia: Não. A realidade da atual geração brasileira que não arranca suspiros.

Desta forma o Brasil venceu a Argentina. Enquanto o rival tinha posse de bola, a seleção apresentava a eficiência na frente, com Diego Tardelli. Artilheiro do Galo marcou dois gols e correspondeu a confiança do novo treinador. Na base da velocidade, o time superou a lentidão dos Hermanos e chegou à vitória.

O Brasil de Dunga não e um primor técnico, mas é uma equipe eficiente e competitiva. É fato que o treinador ainda busca definir uma base, mas ao menos um esquema tático definido a seleção já apresenta. Diante da Argentina ficou claro isso.

É também verdade que o Brasil poderá passar sufoco ainda e as derrotas até poderão acontecer, mas Dunga acerta em admitir a fragilidade da atual geração brasileira e jogar escorado na realidade.

O Brasil venceu e convenceu. Agora temos time, padrão de jogo e um artilheiro: Diego Tardelli. E não passaremos vergonha diante dos grandes rivais. A Argentina que o diga.

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Crédito: Heuler Andrey/Mowa Press / Divulgação

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