Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro
Neymar continua na lista, como esperado, mas a era Dunga começa na seleção sem a figura de um centroavante clássico, de referência de área. O treinador convocou Diego Tardelli e Ricardo Goulart para os amistosos de setembro contra Colômbia e Equador e admitiu que pode iniciar o trabalho jogando com um "falso 9".
"Nós vimos na Copa doMundo que temos que refazer o nosso pensamento. O atacante tem que chegar na frente para fazer gol, não importa se ele é o 10, 9, 8, 2 ou 5. Ficamos muito presos nos números ou posições. Temos a possibilidade do 9 fixo, sem o 9", declarou Dunga em entrevista coletiva após a divulgação da lista.
Dunga citou o exemplo do alemão Thomas Muller como um modelo individual a ser apreciado. Na última Copa do Mundo, o jogador do Bayern de Munique começou como referência de área. Depois, com entrada do veterano Miroslav Klose no time, passou para a lateral do ataque.
"Para se ter uma ideia, o Muller jogou as primeiras como atacante de referência e depois, mais adiante, outras partidas pela lateral. Temos quem faça isso nesse grupo", argumentou Dunga.
Nós vimos na Copa refazer nosso pensamento. Independete se é o 9, o 2, 3 o 5. Modernizar o futebol, números ou posição. Vários, 9 fixo, sem o 9. Jopgadores atacantes. Muller jogou as primeiras atavcante referencia,depois jogou pela lateral. Tem jogadores que podem fazer isso nesse grupo.
O novo ciclo da seleção brasileira começa com amistoso diante da Colômbia em Miami, em 5 de setembro. Quatro dias mais tarde a equipe de Dunga enfrenta o Equador, em Nova Jersey. Ainda neste ano o time enfrenta Argentina, Japão e Turquia.
As partidas nos Estados Unidos contra colombianos e equatorianos marcam a reaparição da seleção brasileira após a quarta colocação na última Copa do Mundo. Ainda com Luiz Felipe Scolari, o último jogo do time nacional aconteceu em Brasília, na derrota por 3 a 0 para a Holanda.
O compromisso em Miami no dia 5 de setembro também marca o retorno de Dunga à seleção. Após quatro anos de trabalho, entre 2006 e 2010, o treinador se despediu do comando do time nacional na derrota para a Holanda na Copa da África do Sul.
FOTO: UOL
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