"Seleção não é local de exposição política, religiosa, temos de concentrar o que estamos fazendo que é o futebol", afirmou o treinador

"Seleção não é local de exposição política, religiosa, temos de concentrar o que estamos fazendo que é o futebol", afirmou o treinador

Durante a convocação da seleção brasileira nesta quinta-feira, Dunga aproveitou para manifestar sua reprovação em relação aos encontros religiosos realizados na concentração brasileira, durante os últimos amistosos realizados em Nova Jersey e Boston, nos Estados Unidos.

Na ocasião, o Pastor Guilherme Batista compareceu ao hotel da seleção brasileira e, na presença de alguns atletas do grupo, realizou orações. O treinador deixou claro que os jogadores só estavam autorizados a receber familiares.

"Não permiti nem eu nem Gilmar, nem a seleção. Para entender, dentro da seleção as coisas são feitas com transparência. Lá na concentração temos uma sala onde jogadores podem receber familiares, pessoas mais próximas. Nada é proibido, mas na seleção não é local de exposição política, religiosa, temos de concentrar o que estamos fazendo que é o futebol", afirmou o treinador.

"Quanto a colocar fotografias nas redes sociais quantas dificuldades encontramos quantas pessoas querem aproveitar da mídia. Estava em São Paulo, com a comissão, e um rapaz se aproximou como torcedor normal. Para surpresa, quando fui ver, "tomando café com meu chefe" como se eu fosse chefe dele. Cuidado que tem de tomar. Palavra mal colocada pode ocasionar", completou.

Foto: UOL

 

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