Na semana que vem uma outra data vai tomar conta do noticiário esportivo, o 8 de julho de 2014

Na semana que vem uma outra data vai tomar conta do noticiário esportivo, o 8 de julho de 2014

30 de junho de 2013, a Seleção de Felipão goleava a então campeã do mundo Espanha por 3 a 0 na final da Copa das Confederações, no Maracanã. Aos gritos de "O Brasi voltou", a torcida já começava a contagem regressiva para o hexa, que estava no papo.
 
Exatos dois anos se passaram, mas pouca gente vai se lembrar, porque na semana que vem uma outra data vai tomar conta do noticiário esportivo, o 8 de julho de 2014, o dia do desastre dos 7 a 1 contra a Alemanha que vai completar um ano. Uma ressaca sem fim, com enredo de filme de terror, sem mudança de dirigentes, com técnico de discurso atrasado e zero de ousadia. Para o bem e para o mal, o Brasil depende cada vez mais de Neymar.
 
Voltando ao 30 de junho de 2013. Sem falar de Neymar ou até mesmo de Fred, que fez dois gols naquela decisão e no ano seguinte virou um dos alvos preferidos dos memes, um outro jogador brilhou naquela competição: o então corintiano Paulinho.
 
Um dos destaques do Timão nos títulos da Libertadores e do Mundial em 2012, Paulinho desembarcou na Inglaterra um mês depois do título da Copa das Confederações. Os jornais ingleses o comparavam com Gerrard. Parecia um negócio da China, o Tottenham seria a porta de entrada para que o jogador moderno conquistasse a Europa e chegasse tinindo na Copa do Mundo no Brasil. Deu no que deu.
 
Nessa última temporada, Paulinho praticamente só esquentou o banco na Inglaterra e agora vai reencontrar Felipão na China. Retrato do futebol brasileiro atual, que virou freguês do Paraguai, virou negócio bom para chinês e, principalmente, para quem só pensa em faturar com a seleção.

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