Todo mundo conhece ao menos um dito popular

Todo mundo conhece ao menos um dito popular

Os ditos populares fazem parte da vida, mas nem sempre do futebol. Pois se “Deus ajuda quem cedo madruga”, então, o campeão do mundo deveria ser um time de padeiros, feirantes, motoristas de ônibus, boias-frias...
 
Todo mundo conhece ao menos um dito popular. Até a Carla Peres, que teria declarado: “Se conheço um dito popular? Oxe, conheço. Meu primo, o Dito. Ele é muito popular”.
 
O futebol imita a vida em inúmeros aspectos. E vice-versa. Porém, quando o assunto é dito popular, o futebol costuma tomar variantes. Basta pensar em alguns provérbios famosos para perceber como eles (não) se encaixam perfeitamente.
 
O silêncio é de ouro – Em estudos – Desconhecido por Galvão Bueno e (na maior parte das vezes) Pelé. Se confirmada sua veracidade no futebol, o dito popular fará de Murtosa (assistente do Felipão), um dos homens mais ricos do meio esportivo.
 
Não adianta chorar pelo leite derramado – Verdadeiro – Felipão e comissão técnica deram provas disso quando tentaram explicar o fracasso na Copa. Tal dito popular não se aplica, em sua totalidade, aos jogadores da equipe verde-amarela, uma vez que eles choravam não só pelo leite derramado, mas também pelo leite ainda no balde, pelo leite ainda na vaca, etc.
 
Um é pouco, dois é bom, três é demais – Falso – Depois da semifinal entre Brasil e Alemanha, os brasileiros, sem exceção, sabem que três não é demais. Ao contrário, três é pouco, quase nada, e ainda dá pra ficar no lucro.
 
O que não mata, engorda – Verdadeiro – Prova está que Bruno, o ex-goleiro do Flamengo, não aumentou um grama sequer em seu peso desde que foi para a prisão.
 
Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe – Verdadeiro – a seleção brasileira, no século 21, comprova o dito popular. Basta lembrar que, nas copas, os técnicos foram: Felipão-2002; Parreira-2006; Dunga-2010; Felipão e Parreira-2014. E agora Dunga novamente.
 
Diga-me com quem andas, que te direi quem és – Verdadeiro – Veja o Neymar, por exemplo. Com quem ele anda? Com a Bruna Marquezine e o Messi. O que ele é? Um craque, inteligentíssimo, muito acima da média. E o pai do Neymar? Com quem anda? Com o Neymar. O que ele é? Infinitamente mais inteligente que o filho.   
 
O que vem de baixo não atinge – Em estudo – O dito popular encontra-se “sub judice” depois de o jogador Mascherano, da seleção argentina, haver declarado que, literalmente, teve o ânus rasgado ao dar um carrinho, sentado, para tirar a bola do holandês Robben.
 
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar – Falso – A seleção de Felipão fez cair por terra tal dito popular ao tomar de 7x1 da Alemanha e, no jogo seguinte, de 3x0 da Holanda.
 
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão – Em estudos, e com muita expectativa – Se for verdade, qualquer um de nós estará perdoado caso roube algum dirigente da CBF ou da FIFA. No caso específico do atual presidente cebeefiano nem é preciso muito: basta que lhe roube uma medalha e tudo ficará bem.   
 
Há ainda inúmeros ditos populares. Você mesmo pode aumentar a lista. Sei, inclusive que muito corintiano, palmeirense e santista já pensando em aumentá-la com o provérbio “é melhor dar do que receber”, relacionando-o a outra torcida. Só tome cuidado porque, como diz o velho ditado: passarinho que come pedra, sabe o cu que tem.
 
 
Magalhães Jr. — O Maga
 
 
E-mail da coluna: magajr04@hotmail.com

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