Quando questionado, o treinador valorizou o espetáculo no Mineirão e não lamentou a igualdade

Quando questionado, o treinador valorizou o espetáculo no Mineirão e não lamentou a igualdade

Enrico Bruno
Do UOL, em Belo Horizonte

Com o empate diante do Cruzeiro, no Mineirão, o Atlético-MG voltou a aumentar sua distância para o líder Corinthians. De três pontos no início da rodada, a diferença aumentou para cinco na noite deste domingo, já que o time paulista venceu em casa e o Galo não conseguiu superar seu rival. Ruim? Nem tanto. Para os atleticanos, o empate com gol no final e defesa de pênalti nos acréscimos minimizou a vantagem do concorrente na tabela e reforçou o ânimo dos atletas na briga pelo título.

"Eles se defenderam muito bem, tomamos um gol por um erro nosso, mas o Victor se recuperou no pênalti. Merecíamos um pouco mais, não conseguimos finalizar com tranquilidade, mas pelo menos não perdemos. É importante não perder, em clássico se ganha ou empata, mas não pode perder", comentou o atacante Lucas Pratto.

Autor do gol de empate, o jovem Carlos coroou seu retorno da Seleção Olímpica com um novo tento diante do rival. No ano passado, o atacante foi o protagonista ao marcar dois na vitória por 3 a 2, também no Mineirão.

"O professor pede para não deixar o ritmo cair. Ainda mais em um jogo contra o Cruzeiro. Gosto de marcar em clássicos e hoje não foi diferente. Quando a gente volta, tem que retornar com confiança", falou o garoto.

Em sua coletiva de imprensa, pouco se foi perguntado ao técnico Levir Culpi sobre a vantagem paulista na tabela. Quando questionado, o treinador valorizou o espetáculo no Mineirão e não lamentou a igualdade no marcador.

"Saímos fortalecidos do clássico porque tínhamos 5 mil torcedores e eles não abandonaram o time, mesmo perdendo. Quarenta e cinco mil torcedores do Cruzeiro é uma pressão a mais. Todos que foram ao estádio ficaram felizes. Espero que fora de campo não ocorra nada. O clássico foi interessante. O resultado foi matematicamente ruim, mas saímos de campo abraçados, esperando o próximo jogo", disse.

"Saí como os torcedores. Foi um mix de sentimento. Uma hora estava feliz, outra hora queria morrer. Tava assim no campo também, foi um espetáculo legal, vivi o que vocês viveram. Ótimos momentos, pênalti, defesa, enfim.., um clássico tem que ser valorizado".

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