Dois momentos marcantes para mim nas duas últimas Copas do Mundo têm a ver com o banco de reservas. Naquela Copa da Alemanha, quando o Brasil estava sofrendo com os holandeses, lembro da aflição do técnico Dunga quando olhou para o seu banco e viu que a opção que tinha para melhorar o ataque era Grafite.
Em 2014, naquele fatídico dia dos 7x1, Felipão sofreu o mesmo dilema. Olhou para as sua “opções” e viu que Jô era a alternativa para o lugar de Fred.
Não podia dar certo. Não havia a menor possibilidade de reverter qualquer resultado com essas alternativas de jogo.
Pois agora Tite anunciou a sua lista e, para a minha surpresa, está o nome de Diego Souza, do Sport, um jogador de 31 anos que já rodou por quase todos os clubes do Rio e de São Paulo e nunca foi essa “coca-cola toda”. É uma “figurinha carimbada” que não cheira, nem fede.
Na impossibilidade de contar com Gabriel Jesus, lesionado, Tite chamou Diego Souza. Poderia ter chamado Lucas Moura ou até mesmo Gabigol - dois jovens da nova geração - mas Diego Souza vai estar lá, no banco de reservas, passando para ele a mesmíssima sensação que Dunga e Felipão tiveram nas Copas de 2010 e 2014.
Não pode dar certo.
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