Problemas que insistem em ficar no Brinco dentro e fora do campo.

Problemas que insistem em ficar no Brinco dentro e fora do campo.

Esperança não falta ao torcedor bugrino que viu mais um empate em 0x0 nesta série C, a permanência fora da zona de rebaixamento e ainda com chances matemáticas de chegar ao grupo de classificação.

Vejo torcedores dizendo que o time jogou bem, criou chances e que se a vitória tivesse acontecido a situação do Guarani ficaria boa no grupo. É verdade. O problema é que esse “se” já ronda o Brinco há tempos.

Sorte que o torcedor não abandona o clube nunca, porque é o torcedor que ainda mantém o Guarani de pé. O clube vive em crise há muitos anos, e ela só agrava.

Só este ano o Bugre teve problema com índio caboclo na camisa. Tirou. Não resolveu. Até porque era claro que o problema não era o índio.

Salários atrasados. Outro problema quase crônico no Bugre. Esse sim foi uma ameaça real que teve mobilização para evitar uma greve. Renúncia de mais um presidente. Crise sem fim, aparentemente.

Planos não faltam para salvar o Guarani de um fim triste. Venda parcial ou total do Brinco, revitalização do Brinco ou parceria para um novo estádio. Resta saber quando alguém conseguirá transformar um destes planos em ação que gere resultados.

No momento o plano principal é fugir de mais uma degola. Descolar do São Caetano, nem que seja somando um único pontinho por rodada e torcendo pelo tropeço do adversário de tabela.

A torcida não perde a esperança. Que sejam recompensados. Afinal, um time campeão brasileiro e que já revelou tantos craques merece um pouco mais de cuidado em sua administração.

Imagem: UOL

 

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