Entre os convocados para os amistosos nos Estados Unidos, vários perdedores da Copa 2018

Entre os convocados para os amistosos nos Estados Unidos, vários perdedores da Copa 2018

Diz o sábio provérbio que "o pior cego é aquele que não quer enxergar". Usando o termo renovação, o treinador Tite faz sua primeira convocação após a Copa e a meu juízo comete dois erros crassos ao convocar o goleiro Alisson e o atacante Neymar. 

 
O arqueiro do Liverpool, uma invenção do Dunga que o Tite adotou - volto a repetir - nada fez de excepcional quando a seleção precisou dele nos dois chutes da Bélgica que eliminaram o Brasil da Copa da Rússia.
 
É claro que não seriam defesas fáceis para nenhum goleiro. Mas não é para fazer defesas fáceis que um atleta dessa posição é chamado para servir a seleção, pois se assim o fosse até eu e  o Milton Neves poderíamos vestir a camisa 1 da Canarinho.
 
Será que Tite não se deu conta de que o Brasil possui quase uma dezena de ótimos goleiros com histórico bem superior ao de Alisson, que aguardam uma oportunidade para mostrar que podem reviver no arco do escrete brasileiro performances inesquecíveis como as de Gilmar, Taffarel e outros que marcaram época em jornadas vitoriosas ?
 
A convocação de Neymar não passa de um desperdício,  uma vez tratar-se de um craque diferenciado que nada tem a fazer em meio a uma equipe que se propõe a funcionar como um laboratório, visando à revelação de novos valores. Seria mais ou menos como colocar o Roberto Carlos para cantar num programa de calouros.   
 
Afora esses dois, também depõe contra essa convocação de Tite a quantidade relativamente elevada de atletas que participaram do certame mundial vencido pela França. 
 
Eles já mostraram o seu futebol, a maioria deixando a desejar nessa campanha pífia na Copa, que não rendeu ao Brasil  nem uma modesta quarta colocação, algo que até a pusilânime seleção dos 7 a 1 contra a Alemanha logrou alcançar. 
 
Nas entrelinhas dessas convocações de Tite, vislumbra-se uma que ratifica aquela tese que eu e outros colegas temos defendido, denunciando a existência de um certo preconceito revelado por alguns treinadores, ao convocarem jogadores que atuam no exterior, sabe-se lá a razão, em detrimento de atletas de mesmo nível que jogam no Brasil. 
 
Nem precisaria declinar que me refiro à convocação de Arthur, que na visão rasa de Tite talvez tenha conseguido, nesse curto espaço de tempo em que vesta a camisa do Barcelona, se tornar o craque à altura da seleção, que ele não viu quando jogava no Grêmio, deixando de incluí-lo no elenco dos seus convocados para a Copa de 2018.
 
Levanto essa questão no sentido de alertar os convocados aqui do Brasil, como  Erverton, do Grêmio, Pedro, do Fluminense, e Paquetá, do Flamengo, que vibrem com moderação acerca dessa convocação de Tite.
 
Que nunca esqueçam que, se não estiveram jogando em terras do além-mar, quando a primeira convocação para jogos oficiais vier, talvez não voltem a ter uma segunda chance nesse "departamento de marketing velado" chamado seleção brasileira de futebol. 
 
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Foto: UOL
 
 
 
 

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