A verdade é que a torcida do Tricolor já embirrou há tempos com ele, um dos eternos reservas de Rogério Ceni

A verdade é que a torcida do Tricolor já embirrou há tempos com ele, um dos eternos reservas de Rogério Ceni

Sabem aquela velha máxima segundo a qual “o cristal trincou”?

É o caso do esforçado e resistente goleiro do São Paulo.

Acho até que o cristal espatifou.

Nada contra a pessoa do Denis.

Mas tudo a favor da pessoa do goleiro Denis.

As piadas e os “memes” a seu respeito já atingiram o campo do folclore e da maldade.

A verdade é que a torcida do São Paulo já embirrou há tempos com ele, um dos eternos reservas de Rogério Ceni.

Tanto “eterno reserva” que virou algo raríssimo: é o único goleiro experiente de clube do mundo que se apresenta como inexperiente, mesmo a caminho dos 30 anos.

O resumo da ópera é que no Morumbi não dá mais para o ex-arqueiro da Ponte Preta.

Pode pegar 30 pênaltis em um jogo que a arquibancada tricolor continuará de nariz torcido para ele.

Casos também de Vítor Belfort no MMA-UFC e de Lucas do PSG em termos de seleção brasileira.

Um já deu o que tinha de dar e não deu pouco para esse esporte que não é bem esporte.

Tem que parar de lutar para parar de perder.

Já Lucas, aquele que era “muito melhor do que Neymar”, desapareceu do olhar de Tite ao ter sumido e tremido no Camp Nou diante do Barcelona.

Ele e o time inteiro, também destroçado pelo horroroso, trágico, parcial e patético árbitro alemão.

Que Denis se inspire em Danilo Fernandes.

No Corinthians era espécie de Raul Marcel, Bernardino, Bosco, Roger, Denis, Renan Ribeiro ou outros razoáveis, pacientes e eternos reservas de Leão no Palmeiras e de Rogério Ceni no São Paulo.

Pois Danilo Fernandes deixou o Corinthians, explodiu no Sport, tornou-se uma das poucas coisas ótimas do rebaixado Internacional e hoje merece, como Vanderlei do Santos, uma chance na seleção brasileira.

Mude de ares, Denis!

Você crescerá muito, creia!

E como cresceu o Dudu no Palmeiras, hein?

Confesso que não acreditava, mas o baixinho virou o dono da seleção palmeirense.

É bom jogador, luta o tempo todo e é “riliento”, como falamos no interior de Minas.

Um jogador polêmico-resolvedor típico dos anos 60, 70, 80 ou 90, como foram Almir Pernambuquinho, Serginho Chulapa, Edmundo e Adriano.

Sucesso para o Dudu, para o centrado Fábio Carille e principalmente para o Denis, o Cristo Tricolor do Morumbi.

Foto: UOL

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