O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, disse que seguirá no comando da principal entidade de futebol do Brasil. O cartola concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (29) para falar a respeito das investigações do FBI que culminaram na prisão de sete membros da Fifa na Suíça, entre eles o ex-presidente da instituição, José Maria Marin.
"Renúncia não existe comigo. Até porque não há nenhuma razão para que eu venha a renunciar. É impossível eu renunciar. Não tenho nada a ver com isso", assegurou.
Vice-presidente da CBF durante a gestão de José Maria Marin, Del Nero negou ter alguma participação nas negociações suspeitas que teriam sido feitas durante a gestão de seu antecessor.
"Não sabia, não tinha conhecimento. Em hipótese alguma. A função do vice é colaborar com o presidente naquilo que ele solicita. Vice-presidente não manda, ele cumpre. Exatamente como um diretor. E eu procurava ser um bom diretor", desconversou.
Quando questionado se ele seria o co-conspirador identificado pelo FBI como "12", que seria um alto dirigente da CBF, Conmebol e membro do Comitê Executivo da Fifa - mesmas credenciais de Del Nero - o dirigente foi taxativo: "Eu não sou, porque eu não recebi nada, nem receberia. Não sei (quem é), tem que perguntar para o investigador", negou.
Foto: UOL
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