Santos e Audax/Osasco iniciam neste domingo (01/Maio), a decisão do Campeonato Paulista de 2016.
Diferente de outros anos, como em 2010 (contra o Santo André), 2012 (Guarani) e 2014 (Ituano), o Santos, apesar do elenco superior que tem, não deve ser apontado favorito em 100% para ficar com o título.
O torcedor santista, embora confiante, sabe que a tarefa será difícil, e na sua lembrança a decisão de 2010, no Pacaembú, quando mesmo com um elenco recheado de craques, como Paulo Henrique Ganso, Neymar e Robinho, o Santos só ganhou o título por ter melhor campanha, após uma vitória e uma derrota, pelo mesmo placar (3 a 2), que favoreceu o time de Dorival Júnior.
Em 2012, contra o Guarani, a tarefa foi tranqüila. Em confrontos realizados no Morumbi, o Santos, de Muricy Ramalho, ganhou ambos, com direito a uma goleada (4 a 2), no jogo final, e igualando o Tri consecutivo do time de Pelé, na década de 60.
Já em 2014, diante do Ituano, a expectativa do torcedor era uma decisão tranqüila, com duas vitórias, mas o que se viu foi bem diferente, jogos complicados e uma vitória, por 1 a 0 para um, e o favorito Peixe vencido na disputa de pênaltis.
A derrota foi frustrante, pois no time de Osvaldo de Oliveira jogadores importantes, como Arouca, Thiago Ribeiro, Leandro Damião e Gabigol.
O Audax, dirigido por Fernando Diniz, mineiro de Patos de Minas, e que também foi jogador do Santos (2005), é um time bem montado, e que ele conhece como ninguem.
O ex-jogador está na sua segunda passagem pelo time de Osasco. A primeira foi em 2013, e durou 2 anos e meio, quando deixou o clube em Maio/15. Ele acertou seu retorno em Janeiro, mostrando que o seu esquema inovador funciona, e pode ser implantado em qualquer equipe.
O time atua no famoso estilo adotado por Pep Guardiola, no Barcelona (hoje no Bayern), priorizando a posse de bola, não tendo pressa para finalizar e construindo a jogada a partir da defesa, sem dar chutão.
A resposta foi dada ao longo da competição, com vitórias sobre os grandes: Palmeiras na fase de classificação, São Paulo, nas Quartas e o empate frente o favorito Corínthians (e vitória nos pênaltis).
Diferente das outras decisões (jogos na capital), este ano os times fizeram prevalecer o fator casa, e isso, de certa forma, pode equilibrar os confrontos, aliado aos “ousados” e “destemidos” atletas do Audax. O fator psicológico, no meu entendimento, será fundamental nessa decisão de 180 minutos. Se camisa “pesa”, como muitos dizem, vamos saber a partir do jogo no José Liberatti.
Foto: UOL
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