Corinthians cai de 1 a 0 diante da Ferroviária. Grêmio só empata com Veranópolis na Arena

Corinthians cai de 1 a 0 diante da Ferroviária. Grêmio só empata com Veranópolis na Arena

Urge que se faça alguma coisa para tornar os campeonatos regionais mais interessantes,  a fim de acabar com esse marasmo competitivo que se vê hoje nas disputas paroquianas do Brasil.
 
Esse formulismo dos principais certames regionais, com fase de classificação, grupos, chaves e coisas que os valham é de uma inutilidade tal, que os grandes clubes, por mais boa vontade que tenham, não conseguem motivar suas equipes a se empenharem como o torcedor gostaria nas etapas preliminares dessas competições que não levam a lugar algum.  
 
Campeonato regional deve ser disputado por pontos corridos desde a primeira rodada, para que pelo menos os mais sérios candidatos ao título encontrem um pouco mais de motivação para render aos olhos de suas torcidas algo que corresponda ao sacrifício de ir ao estádio, deixando de curtir um passeio mais interessante do que ver jogos praticamente amistosos.  
 
Neste domingo, o Corinthians perdeu de 1 a 0 para a modesta Ferroviária e isso não gerou nenhum reflexo negativo no alvinegro paulista, até porque  já está com a vaga assegurada para a próxima fase do campeonato paulista. 
 
O São Paulo não foi além de um empate em 1 a 1 com o Ituano e igualmente não tem ninguém se lamentando nas hostes tricolores por não ter vencido a equipe tecnicamente inferior, pois o tricolor ainda lidera sua chave e com certeza estará na próxima etapa do Paulistão. 
 
No campeonato gaúcho, a apatia do regional não é diferente. A primeira etapa do Gauchão está sendo liderada pelo Novo Hamburgo, mas isso não serve de credencial, nem por hipótese, para se afirmar com convicção que o esquadrão da capital gaúcha do calçado possa ser considerado como virtual finalista da competição. 
 
Mesmo que o Internacional tenha começado mal no campeonato gaúcho deste ano, isso nunca alimentou a hipótese, pelo menos entre os mais lúcidos,  de que o esquadrão do Beira-Rio pudesse ficar fora da etapa derradeira desse certame do qual é o atual hexacampeão. 
 
Sábado, o time treinado por Antônio Carlos Zago subiu na tabela de classificação ao vencer o São Paulo, de Rio Grande, pelo escore mínimo.  
 
A vitória valeu apenas pelos três pontos conquistados, já que foi alcançada no Beira-Rio e deveu-se principalmente a duas defesas milagrosas do goleiro Danilo Fernandes e ao desperdício de um "gol imperdível", por parte da equipe visitante. 
 
Neste domingo, o Grêmio de Renato Portalupi ficou no 1 a 1 diante do pequeno Veranópolis, jogando em sua Arena, numa partida em que o visitando apresentou mais volume de jogo no primeiro tempo, conseguindo com isso a abertura no placar, que lhe garantiu a vitória parcial por 1 a 0 ao longo da primeira etapa.  
 
Na etapa complementar, o Grêmio voltou com mais apetite e, depois de algumas substituições, numa das quais ocorreu a estreia de Gastón Fernández, conseguiu dominar a partida, mas de forma infrutífera, com baixo nível de aproveitamento, só conseguindo chegar ao empate com um belo gol de Luan.  
 
Uma das coisas que mais chamou a atenção no desenrolar desse confronto foi a permanência de Pedro Rocha no ataque do Grêmio, no decorrer de toda a partida, mesmo voltando a jogar mal, errando muitos passes e perdendo gol na cara do goleiro, como tantas vezes tem feito atuando no ataque gremista.
 
Parece que ainda "não caiu a ficha" na cabeça do técnico Renato Portaluppi, no sentido de perceber que aquela atuação fantástica de Pedro Rocha, no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, diante do Galo, em Belo Horizonte, foi um fato atípico, uma exceção. 
 
São coisas que acontecem na trajetória de jogadores desprovidos de grande capacidade técnica, como a história do futebol tem demonstrado.
 
Os torcedores colorados mais antigos devem lembrar do "fenômeno Chico Spina", jogador pouco acreditado no elenco do Beira-Rio, mas que teve seu dia de "Pedro Rocha contra o Galo", vestindo a camisa colorada, com uma atuação fora do comum, ao marcar os dois gols da vitória do Inter diante do Vasco, no primeiro jogo decisivo do campeonato brasileiro de 1979, cuja conquista do título foi confirmada pleo clube gaúcho no segundo confronto da grande final,  
 
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Foto: UOL

 

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