Com o resultado, o bicampeão brasileiro depende apenas de um empate para chegar à semifinal do torneio continental

Com o resultado, o bicampeão brasileiro depende apenas de um empate para chegar à semifinal do torneio continental

Do UOL, em Belo Horizonte

O Cruzeiro foi ao estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, criou as melhores oportunidades e venceu o River Plate, da Argentina, por 1 a 0, na partida de ida das quartas de final da Copa Libertadores da América. Marquinhos foi o autor do único confronto desta noite.

Com o resultado, o bicampeão brasileiro depende apenas de um empate para chegar à semifinal do torneio continental, o que não acontece desde 2009, quando enfrentou o Grêmio nesta fase da competição. O time argentino, por sua vez, necessita de uma vitória por dois ou mais gols ou um triunfo simples, mas com gols das duas equipes.

Fases do jogo: A pressão inicial da partida, normalmente feita por equipes mandantes, foi realizada pelos brasileiros. O Cruzeiro foi quem começou o jogo em cima do adversário. Manoel foi o primeiro a assustar os argentinos. Após cobrança de falta de Marquinhos, o zagueiro finalizou por cima do gol de Barovero. O visitante seguiu se impondo nos minutos seguintes. Henrique aproveitou erro do goleiro adversário e quase inaugurou o placar.

Depois de ser coagido pelo rival, o River Plate passou a dominar a partida, mesmo que sem muita qualidade na armação de jogadas. Carlos Sánchez e Rodrigo Mora foram os atletas que mais importunaram o sistema defensivo do time mineiro. A dupla se movimentou bastante e exigiu uma marcação enérgica de Eugenio Mena. Não é à toa que o lateral esquerdo foi para o intervalo punido com um cartão amarelo pelo excesso de infrações cometidas.

O domínio não significou boas oportunidades para o mandante. Pelo contrário. O time limitou-se a finalizações distantes da meta defendida por Fábio e a lançamentos rasteiros para Teófilo Gutiérrez, que não ocasionaram conclusões a gol.

Na volta do intervalo, os treinadores não demoraram muito tempo para alterar a forma de jogar. A principal substituição do Cruzeiro quase culminou em gol. Gabriel Xavier entrou na vaga de De Arrascaeta e, na primeira bola, deixou o atacante Willian em boas condições de marcar. O lateral esquerdo Leonel Vangioni cortou o perigo em cima da linha.

A melhor modificação de Gallardo foi a entrada de Cavenaghi na vaga de Rodrigo Mora. A princípio, a mudança surpreendeu, já que o argentino tirou um atleta de movimentação para colocar um homem de área. Mas a ideia surtiu efeito e, em seu primeiro toque na bola, o camisa 9 deixou Teófilo Gutiérrez em excelentes condições de marcar. O colombiano, todavia, perdeu uma ótima chance.

O gol do Cruzeiro saiu nos minutos finais. O meia-atacante Marquinhos aproveitou sobra em finalização de Gabriel Xavier e apenas escorou para o fundo da rede de Barovero.

O melhor: Gabriel Xavier. O meia-atacante entrou no segundo tempo, na vaga de Giorgian De Arrascaeta, e deu outra cara ao jogo. Ele criou boas oportunidades, inclusive a que culminou no gol de Marquinhos.

O pior: Giorgian De Arrascaeta. Omisso, o meia-atacante uruguaio pouco acrescentou ao meio de campo do Cruzeiro. O jogador não contribuiu com a recomposição nas investidas do River Plate e tampouco fez a sua parte: municiar os atacantes Willian, Marquinhos e Leandro Damião. Não é à toa que foi substituído por Marcelo Oliveira logo no início do segundo tempo.

Chave do jogo: 18 minutos do segundo tempo. A bola salva por Leonel Vangioni em cima da linha mudou a cara do jogo. O lateral esquerdo assistiu à jogada de Gabriel Xavier e Willian e, na finalização do atacante, afastou o que poderia acarretar em gol do Cruzeiro no confronto desta noite, no estádio Monumental de Nuñez.

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