Pedro Henrique é o herdeiro de Balbuena no sistema defensivo do Corinthians. Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Pedro Henrique é o herdeiro de Balbuena no sistema defensivo do Corinthians. Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

A despeito das transferências recentes de quatro jogadores importantes [Balbuena, Sidcley, Rodriguinho e Maycon], o Corinthians também manteve alguns anos dentro de uma ideia de reconstruir um novo time. Logo após vender o zagueiro paraguaio Balbuena ao West Ham-ING pela multa de 4 milhões de euros (pouco mais de R$ 17 milhões), a direção do clube recusou uma investida do Torino-ITA justamente pelo substituto da defesa. 

Pedro Henrique tinha uma oferta da equipe italiana por valores iguais aos de Balbuena, mas a reação do Corinthians foi de não dar sequência às tratativas e avisar que uma venda do zagueiro de 22 anos não estava nos planos. A recusa a uma oferta por Pedro, sem muitos detalhes, foi informada pelo diretor de futebol Duílio Monteiro Alves à TV Corinthians, nesta terça. Mateus Vital e Henrique também foram nomes mantidos apesar de propostas.  

No início da temporada, vale lembrar, o contrato de Pedro Henrique foi renovado até o fim de 2021. No mesmo período, a gestão de sua carreira, que era realizada pelo agente e ex-zagueiro Scheidt, passou a ser compartilhada com o também empresário Carlos Leite. 

Embora Balbuena seja titular e Pedro Henrique fosse seu reserva na ocasião, a direção do clube avalia que o paraguaio já tinha a intenção de se transferir havia algum tempo e que não era viável sua permanência. Semanas depois de ter o contrato renovado, com a exigência de uma cláusula de saída baixa que facilitasse negociações, ele manifestou a intenção de se mudar ao West Ham. 

Herdeiro da posição, Pedro Henrique passou por empréstimos ao Flamengo de Guarulhos e ao Bragantino antes de, em 2016, se tornar uma das opções na zaga do Corinthians. Depois de dois anos e meio na reserva, Pedro assumiu recentemente a titularidade. Três anos mais jovem e promissor, Léo Santos é espécie de "sombra" à sua titularidade. 

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