Austrália é o grande azarão de seu grupo

Austrália é o grande azarão de seu grupo

Por João Antonio de Carvalho

Está será a quinta participação da Austrália na história das Copas, a quarta consecutiva. Antes disso só tinha participa da Copa de 1974, na Alemanha.

A sua melhor participação foi também na Alemanha, só que em 2006, quando pela primeira e única vez chegou nas oitavas-de-final. Nesse mundial venceu o Japão, por 3 a 1, empatou em 2 a 2 com a Croácia e perdeu do Brasil por 2 a 0. Nas oitavas foi eliminada pela Itália ao perder por 1 a 0, gol de Totti, na cobrança de pênalti duvidoso, aos 48 minutos do segundo tempo.

A Austrália teve de passar por uma repescagem para garantir sua vaga na Copa da Rússia, após ter ficado em terceiro lugar em seu grupo nas eliminatórias asiáticas, com 19 pontos, empatada com a Arábia Saudita mas perdendo no saldo de gols. Na repescagem contra a Síria conseguiu empate de 1 a 1 em Damasco e venceu por 2 a 1 em Sidney, com o gol salvador saindo na prorrogação, marcado pelo veterano Cahill.

O treinador da seleção australiana é o holandês Bert Wan Marwijk, de 66 anos, que foi vice-campeão em 2010 com a Holanda. Recentemente ele estava comandando a Arábia Saudita, mas saiu após classificar e equipe para o mundial da Rússia. Van Marwijk só iniciou seu trabalho em janeiro desse ano e seu contrato vai apenas até o mundial. Ele substituiu o grego Ange Postecoglou, que saiu após a repescagem contra a Síria. Seus principais trabalhos em equipes foram no Feyenoord, da Holanda, e no Borussia Dortmund e no Hamburgo, da Alemanha.

O principal nome da seleção australiana ainda é o veterano Tim Cahiil, que fez os dois gols na partida final da repescagem contra a Síria. Apesar de estar em fim de carreira e recentemente ter sido dispensado pelo Millwall, da Segunda Divisão da Inglaterra. Mesmo assim não se pode negar o talento de um jogador que vai para a sua quarta Copa do Mundo e já fez 50 gols em 105 jogos pela seleção australiana, sendo cinco deles em mundiais. Seu principal momento foi no Everton, da Inglaterra, onde jogou entre 2004 a 2012.

O grande nome da história do futebol da Austrália foi o habilidoso meia Harry Kewell, que brilhou com as camisas do Leeds United e Liverpool. Já no Leeds, onde iniciou em 1996, foi apontado como o melhor jogador jovem da Premier League, em 1999. Foi para o Liverpool em 2003 e participou da campanha do título da Liga dos Campeões em 2005/2006, que levou ao Mundial Interclubes, perdido para o São Paulo. Canhoto, exímio cobrador de faltas e preciso nos lançamentos, era chamado de “Magico de Oz”. Pela seleção australiana disputou as Copas de 2006 e 2010, além dos Jogos Olímpicos de 2000, em Sidney, marcando 17 gols em 56 jogos.

Goleiros

1. Mathew Ryan - Brighton & Hove Albion Inglaterra)

12. Brad Jones - Feyenoord (Holanda)

18. Danny Vukovic - Genk (Bélgica)

Defensores

2. Milos Degenek - Yokohama Marinos Japão)

3. James Meredith - Millwall (Inglaterra)

6. Matthew Jurman - Suwon Bluewings (Coréia do Sul)

16. Aziz Behich - Bursaspor (Turquia)

19. Josh Risdon - Western Sydney Wanderers (Austrália)

20. Trent Sainsbury - Grasshopper (Bélgica)

Meias

5. Mark Milligan - Al-Ahli Jeddah (Arábia Saudita)

8. Massimo Luongo - Queens Park Rangers (Inglaterra)

13. Aaron Mooy - Huddersfield Town (Inglaterra)

15. Mile Jedinak - Aston Villa (Inglaterra)

22. Jackson Irvine - Hull City (Inglaterra),

23. Tom Rogic - Celtic (Escócia)

Atacantes

4. Tim Cahill - Millwall (Inglaterra)

7. Mathew Leckie - Hertha Berlim (Alemanha)

9. Tomi Juric - Lucerna (Suíça)

10. Robbie Kruse - Bochum (Alemanha)

11. Andrew Nabbout - Urawa Red Diamonds (Japão)

14. Jamie McLaren - Hibernian (Escócia)

17. Daniel Arzani - Melbourne City Austrália)

21. Dimi Petratos - Maccabi Haifa (Israel)

 

 

Últimas do seu time