Seleção está num patamar abaixo dos adversários tradicionais na disputa da principal competição de seleções do continente e aposta alto na tradição e no peso da camisa para equilibrar forças com rivais como Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e até mesmo o Equador, o rival da estreia de domingo

Seleção está num patamar abaixo dos adversários tradicionais na disputa da principal competição de seleções do continente e aposta alto na tradição e no peso da camisa para equilibrar forças com rivais como Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e até mesmo o Equador, o rival da estreia de domingo

Os “pachecos” de plantão torcerão o nariz, é fato, mas o Brasil não está entre as seleções favoritas a ficar com o título da principal competição do continente. Sim, o Brasil tem tradição e uma camisa com enorme peso, mas o futebol anda pobre e sem inspiração.

Portanto, com exceção dos mais fanáticos, àqueles que acreditam piamente que aqui ainda brotam talentos como no passado, os mais sensatos sabem que não se pode esperar muito do time de Dunga.

Vejo o Brasil abaixo de seleções importantes como Argentina, Chile e Colômbia. Até mesmo a estreia diante do Equador, domingo, em Pasadena (EUA), pode ser considerada a famosa “carne de pescoço” pelo futebol apresentado pelas seleções.

Vale lembrar que nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, o Brasil ocupa apenas a sexta colocação, enquanto o Equador está na vice-liderança. Argentina, Chile e Colômbia, nessa ordem, estão acima do Brasil na classificação, além do Uruguai que ocupa a liderança.

O momento é tenso e reflete o fraco futebol do time canarinho.

 

A  famosa tradição entre as seleções é algo que respeito e isso o Brasil possui muito, até porque não à toa, o time canarinho é pentacampeão do mundo. No entanto, há tempos a seleção sofre com uma geração sem grandes craques. Os resultados comprovam isso.

O time que disputará a Copa América não terá Neymar. O atacante do Barcelona fica de fora da competição sul-americana para poder jogar as Olimpíadas. O acordo com o clube espanhol enfraquece o time brasileiro, no entanto, vejo como algo positivo, até para ver como o time reagirá sem a sua única e grande estrela.

Neymar é o único craque da seleção brasileira. Os demais atletas são apenas bons jogadores, o que também explica e muito da queda do Brasil no cenário do futebol mundial.

Por isso, enganam-se àqueles que criticam Dunga e apontam o treinador como o grande vilão pelo mau momento da seleção brasileira. Seja qual for o treinador, o time não renderá mais do que vem apresentado, pois a geração é pobre tecnicamente.

O Brasil terá a partir de domingo um enorme desafio diante das principais seleções do continente. A Copa América pressiona os jogadores e, sobretudo, o treinador. Dunga sabe que precisará cumprir um bom papel para seguir no cargo.

Para tanto, ele terá a inédita chance de treinar seus comandados por quase um mês. Se a seleção chegar à decisão, o que acho difícil, Dunga poderá ter uma sequência de trabalho que até então não teve ainda à frente da seleção.

Nas eliminatórias, o treinador reclama justamente da falta de tempo para trabalhar com o time na busca por explicar o pobre futebol dentro das quatro linhas.

Em tempo: a estreia de domingo será no Rose Bowl, mesmo palco do tetracampeonato do Brasil em 1994. Que ao menos o estádio inspire a seleção de Dunga e que a vitória possa vir na largada da principal competição de seleções do continente.

 

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Foto: Divulgação 

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