"Messi e Cristiano não teriam marcado 80 ou 90 gols na Itália. Aqui se defende muito bem. Não é como na Espanha. Talvez, fariam 40, como Higuaín, mas não 80”.
A frase é do jovem Paulo Dybala, 22 anos, astro argentino da Juventus, numa polêmica entrevista ao jornal "Tuttosport".
O fato é que Cristiano Ronaldo e Messi dominam os prêmios individuais do futebol mundial há quase 10 anos e, desde que os dois passaram a se enfrentar no futebol espanhol, o número de gols dos dois impressiona.
E, ao contrário do que os especialistas poderiam supor, a Liga da Espanha acaba de dar uma grande demonstração de força, colocando dois times (Real Madrid e Atlético) na final da Champions League, a maior competição de clubes do planeta.
Por pouco, a Liga da Europa (equivalente aqui no continente à Copa Sul-Americana) também não terá dois espanhóis na finalíssima. O Liverpool derrotou ontem o Villarreal e vai disputar o título com o Sevilla.
Para o comentarista Alfredo Relaño, diretor editorial do jornal Ás, um dos segredos da Liga Espanhola é o fato de saber explorar as melhores influências do futebol sul-americano.
Como consequência de tudo isso, os times espanhóis podem terminar o semestre com uma situação absolutamente vitoriosa e inusitada:
1) - Ganhar a Champions League
2) - Ganhar a Liga da Europa
3) - Nenhum desses candidatos a títulos continentais será o campeão nacional, já que esse título pode ficar com o Barcelona do trio sul-americano Messi, Suárez e Neymar.