Danilo Lavieri
Do UOL, em São Paulo

O Palmeiras vai ter uma semana livre para treinar pela primeira vez desde julho. A última vez que isso aconteceu foi na pausa para a Copa do Mundo. Adotando o rodízio que tem tido sucesso até aqui, o time agora discute o que fazer para equilibrar o descanso e não perder o ritmo de competição.

Isso porque, além de ter uma semana para enfrentar o Grêmio, no dia 14, o time de Palestra Itália terá mais sete dias para trabalhar até enfrentar o Ceará, no dia 21. No dia 24, o time encara o Boca Juniors, na Argentina, pela semifinal da Libertadores.

Por conta disso, há a chance de que titulares tenham mais chances contra os gaúchos. O que também intensifica esta tendência é o fato de o time de Renato Gaúcho ser concorrente direto na briga pelo topo de Brasileirão.

Contra o Ceará, adversário, em tese, mais fraco, os principais atletas seriam poupados e sairiam do banco de reservas em caso de necessidade. Publicamente, o discurso sempre será o de analisar "jogo a jogo".

Na prática, a primeira decisão após a vitória no clássico e aumentar a gordura na liderança foi dar tempo para seus atletas aproveitarem a família. Também pela primeira vez desde a Copa, o time teve dois dias de folga e só volta a treinar na terça-feira. Aproveitando isso, inclusive, Felipão pôde escalar nomes como Dudu e Moisés contra o São Paulo.

Na quarta-feira, o time se reapresenta com quatro desfalques confirmados para o próximo jogo. Gustavo Gomez e Borja, convocados por Paraguai e Colômbia, respectivamente, e Felipe Melo e Victor Luís, suspensos, não poderão enfrentar o Grêmio.

Isso já abre espaço para Felipão promover a entrada de Thiago Santos na equipe. Para o lugar do lateral esquerdo há a dúvida. Diogo Barbosa se recupera de lesão no tornozelo e já perdeu os últimos três compromissos por dores no tornozelo. Luan Cândido, da base, é um dos cotados para a função.

Deyverson, que perdeu diversos jogos recentemente por estar suspenso, deve voltar a ser escalado como titular. Ele preocupa mais pelo comportamento em campo do que por problemas físicos.

Foto: Ale Cabral/AGIF (via UOL)