Desta forma, as equipes terminam o ano empatadas no dérbi: duas vitórias de cada lado e um empate

Desta forma, as equipes terminam o ano empatadas no dérbi: duas vitórias de cada lado e um empate

Do UOL, em São Paulo

Tudo igual no Orlando Scarpelli. Em jogo que contou com pênalti perdido por Zé Carlos, disputado na noite desta quarta-feira, pela 22ª rodada da Série A, Criciúma e Figueirense ficaram no 1 a 1 e assim empataram o quinto clássico desta temporada de 2014.

Desta forma, as equipes terminam o ano empatadas no dérbi: duas vitórias de cada lado e um empate.

Com o resultado, o Figueirense chega a 26 pontos e segue com uma diferença razoável em relação à zona de rebaixamento. O Criciúma, por sua vez, vai aos 22 e, ao menos por enquanto, fica fora do grupo dos quatro piores do Campeonato Brasileiro.

Fases do jogo: Muitas faltas e pouco futebol. Confuso e com a bola mais parada do que rolando, o começo do jogo contou com momentos raros de inspiração de ambas as equipes, que não conseguiram criar jogadas de perigo. Até que, aos 29min, um pênalti polêmico deu ao Figueirense a chance de inaugurar o placar. Silvinho caiu na área após carrinho de William Cordeiro e o árbitro, após consulta ao juiz adicional, marcou a penalidade, provocando a revolta dos jogadores alvinegros. Na cobrança de Zé Carlos, porém, Tiago Volpi saltou bem para a bola e fez linda defesa, mantendo o 0 a 0. Não foi dessa vez que o Criciúma abriu o placar, mas também não demorou muito. Ainda no primeiro tempo, aos 45min, João Vitor lançou Eduardo, que cruzou para a área; Silvinho apareceu na segunda trave e completou.

No intervalo, porém, Silvinho deu lugar a Paulo Baier. A mudança de esquema fez o Criciúma cair de produção, e aos 17min tudo ficou igual no Orlando Scarpelli. Após cobrança de escanteio, Thiago Heleno apareceu na primeira trave e, de cabeça, deu um leve desvio para deslocar o goleiro Bruno. 1 a 1. E o Figueirense seguiu melhor. Com o Criciúma sem conseguir trabalhar a bola, o time alvinegro partiu para cima e ficou perto de virar. Aos 37min, Marco Antônio carimbou a trave em cobrança de falta. Mas o gol da virada não veio.

O melhor: Eduardo. Melhor opção ofensiva do Criciúma. Deu belo cruzamento para o gol de Silvinho e apareceu bem quando foi ao ataque.

O pior: Zé Carlos. Além de participar pouco no setor de ataque, perdeu um pênalti no primeiro tempo. Mandou nas mãos de Tiago Volpi.

Chave do jogo: Bola aérea. Em jogo truncado e de pouca qualidade, os times abusaram dos cruzamentos pelo alto. Desta forma, o Figueirense conseguiu empatar o jogo, através de um escanteio.

Para lembrar:

Ele voltou... O ex-palmeirense França, que acumula polêmicas em sua carreira e quase chegou a ser dispensado pelo Figueirense por conta de problemas extracampo, voltou a disputar uma partida depois de 108 dias. E já tomou amarelo por reclamação.

Mas já? O chileno Roberto Cereceda ficou apenas oito minutos em campo. Ele sentiu dores na região abdominal e acabou substituído logo no início da partida por William Cordeiro.

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