Os comandados de Enderson Moreira tiveram muito trabalho para superar os catarinenses

Os comandados de Enderson Moreira tiveram muito trabalho para superar os catarinenses

Do UOL, em São Paulo

O Santos não fez uma boa partida, mas foi salvo por Robinho diante do Figuerense, neste domingo, pelo Brasileirão. Um golaço do atacante abriu caminho para a vitória por 3 a 1 na Vila Belmiro, que aproximou um pouco o alvinegro da baixada do G4.

Os comandados de Enderson Moreira tiveram muito trabalho para superar os catarinenses. Com a vitória, vão a 33 pontos - ainda seguem em posição intermediária na tabela (nono lugar), mas mantém vivas as chances de uma vaga na Libertadores no final da competição.

O Figueirense, por sua vez, segue com 26 pontos, e, ao menos, está a certa distância da zona do rebaixamento, na 13ª colocação.

Fases do jogo: Mesmo jogando em casa e com jogadores rápidos como Gabriel e Robinho, o Santos começou o jogo de forma lenta, e acabou se tornando presa da pressão exercida pelo Figueirense, que marcou muito forte.

Os catarinenses chegavam ao gol de Aranha, mas pecavam na pontaria: Everaldo acertou o travessão; Giovanni Augusto desperdiçou uma boa chance, enquanto o atacante Pablo apareceu bem, dentro da área, mas bateu para fora.

O gol santista apareceu em uma jogada típica de centroavante, quando Leandro Damião cabeceou muito bem, no canto direito de Tiago Viopi para abrir o placar já aos 40 minutos da primeira etapa. Damião voltou a cabecear bem cinco minutos depois, mas dessa vez o goleiro do Figueirense fez uma grande defesa.

A justiça acabou sendo escrita nos acréscimos do primeiro tempo, de forma polêmica: Leandro Silva tentou cruzar, e a bola bateu na mão de Alison. Pênalti, bem batido por Giovanni Augusto.

Mesmo quando as coisas não vão bem, o talento e a qualidade acabam fazendo a diferença em alguns momentos. Na segunda etapa, o Figueirense continuou melhor, até que Robinho acertou um petardo de fora da área, de perna esquerda, no ângulo direito de Tiago Volpi, sem nenhuma chance de defesa.

O gol esfriou o ânimo dos visitantes. O alvinegro equilibrou as ações, e segurou um pouco mais a bola, garantindo os três pontos. No final, teve tempo para mais um gol, em contragolpe, com Lucas Lima.

O melhor: Robinho (Santos). O jogo estava bem complicado para o Santos, que não conseguia se impor na Vila Belmiro. A tranquilidade veio graças a Robinho, que achou um golaço em uma bonita jogada individual, finalizando de fora da área com o pé esquerdo. Depois, ainda começou a jogada do terceiro gol.

O pior: Ataque do Figueirense. O atacante Pablo se movimentou bastante e apareceu bem na frente, mas desperdiçou as oportunidades que chegaram nos seus pés. Uma vez parou na defesa, em outra bateu para fora. Se tivesse marcado no primeiro tempo, poderia ter mudado a história do jogo. Já Everaldo perdeu uma chance inacreditável, cara a cara com Aranha na segunda etapa.

Toque dos técnicos: Enderson Moreira armou o time com três atacantes e apenas um meia. O jogo deixou claro que a equipe ainda não está adaptada ao estilo do técnico: o Santos foi dominado, em casa, durante a maior parte do jogo, por uma equipe que luta contra o rebaixamento. Só escapou do tropeço por causa de jogadas individuais de seus atacantes. O Figueirense foi valente, controlou o meio de campo, pressionou o adversário, mas acabou sucumbindo ao talento de Robinho.

Para lembrar:

Deja vú: outro jogo de um grande paulista, outra bola na mão, outro pênalti polêmico. Assim como aconteceu no clássico entre Corinthians e São Paulo, o lance voltou a ocorrer com Alison, do Santos, na Vila Belmiro.

Carrasco: Giovanni Augusto, autor do primeiro gol na história do Itaquerão, marcou seu quarto gol no Brasileirão. Três deles foram contra times paulistas: Corinthians, São Paulo, e agora Santos. Só falta o Palmeiras...

Pedal quebrado: Na segunda etapa, após ter marcado um golaço, Robinho puxou um contra-ataque e arriscou uma de suas tradicionais pedaladas. A bola, porém, bateu no calcanhar do atacante e acabou espirrando para trás.

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