A situação de instabilidade se arrasta desde fevereiro de 2017

A situação de instabilidade se arrasta desde fevereiro de 2017

Do UOL, em São Paulo

Os profissionais de uma empresa terceirizada que trabalham na segurança do Corinthians reclamam de atrasos de salários, vale-transporte e vale-alimentação, além de recolhimento de FGTS. O SEEVISSP (Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância, Segurança e Similares de São Paulo) tentou uma resolução amigável com a Atual, empresa contratante, em maio do ano passado, mas a situação não foi resolvida. A entidade de classe e os funcionários com os quais a De Primeira conversou relatam que as inadimplências seguem ocorrendo até hoje. Os terceirizados explicam que o salário sempre é depositado com cerca de 15 dias de atraso, quando deveria cair no quinto dia útil. Os benefícios, da mesma forma, também não são pagos na data combinada. Uma audiência, marcada para o dia 4 de abril, na 11ª Vara do Trabalho de São Paulo, deve ser o próximo passo para a resolução judicial da pendência.

A situação de instabilidade se arrasta desde fevereiro de 2017. Em reunião com o sindicato, em maio, a Atual alegou que os atrasos eram responsabilidade do Corinthians, que não estaria depositando o valor no dia certo (veja o documento aqui). O clube admite a inadimplência no passado e diz que, após acordo com a empresa, tem pagado regularmente. A Atual, procurada pela reportagem, diz desconhecer a ação e a audiência. "Nós não temos hoje nenhum salário atrasado com nenhum funcionário nem de Corinthians nem qualquer outro posto de serviço. O contrato e as datas que o Corinthians honra ou não o pagamento são acordos que não dizem respeito à mídia, nem aos funcionários ou nenhuma outra pessoa que esteja fora dessa relação comercial. Não estou atrasando salário 15 dias. Não estou sabendo da ação. Vou te contratar para o meu jurídico. Eu não tenho conhecimento", disse Gabriela Secomandi, proprietária da Atual, em contato com a coluna. (Por Diego Salgado)

Foto: Divulgação

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