Do UOL, no Rio de Janeiro
Um dos tripulantes da barca que zarpou das Laranjeiras, o goleiro Diego Cavalieri quebrou o silêncio e falou sobre a sua saída do Fluminense.
Em entrevista coletiva, o jogador falou que o que mais o deixou incomodado foi a forma e a época em que o comunicado foi feito:
"Fui pego de surpresa. Mais pelo prazo, pelo o dia que foi [28 de dezembro]. Foi o que me deixou mais magoado. Faz parte o clube querer ou não contar com o seu trabalho. Passou dezembro, com todos os clubes fechando elenco. Isso fica complicado. Um whatsapp um dia antes e uma ligação. Isso magoa. Eu hoje não sento mais para conversar com eles".
O goleiro disse que ainda não se acertou com nenhum clube e apontou a falta de transparência tricolor como um fator que pesou para a sua chateação.
"Claro que tem um sentimento ruim, já que tenho o fato de ter uma história de um bom tempo no clube. A gente sempre procura ser bem profissional, e isso faltou. Não teve profissionalismo da parte deles. Sei que o responsável por tudo isso foi o presidente Pedro Abad e o [diretor esportivo da base] Marcelo Teixeira; Para mim, na minha cabeça, é diretamente o presidente. Se os caras tivessem avisado antes, jogado a limpo antes, lá em dezembro, seria tudo de outra forma", disse Cavalieri.
Visivelmente chateado, Diego Cavalieri só "limpou a barra" de Abel Braga. De acordo com ele, o treinador ligou para falar sobre o ocorrido e afirmou que a decisão era única e exclusivamente da diretoria.
Foto: Nelson Perez/Fluminense
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