E aí, turma cada vez menor dos pontos corridozzzzzzzzzzzzzzzzz?

Felizes com o “emocionante” Campeonato Brasileiro do ótimo Corinthians?

E o curioso é que, pisando em ovos e escolhendo palavras com lupa, os então do contra ao “meu” mata-mata já estão jogando a toalha.

E calma que a coisa vai... piorar!

E logo, logo esses amistosos oficiais vão ficar tão frenéticos, sensuais e vibrantes quanto dançar de rosto colado com a mãe ao som de “Sentimental Demais” na voz do saudoso Altemar Dutra.

Aviso há anos!

E enquanto não volta o ideal, necessário, óbvio e fundamental sistema dos dois mata-matas, entre os oito melhores e os oito piores, temos que ficar engolindo este campeonato longo, espremido, modorrento e combatido por outras duas competições que, de repente, viraram compridas também.

A Libertadores e a Copa do Brasil, que eram no máximo tri ou quadrimestral, acabaram se tornando quase anual, como o outrora espetacular Campeonato Brasileiro.

Acordem, cartolas e amantes do quanto pior, melhor.

Vocês não sacaram ainda que hoje a Libertadores e a Copa do Brasil viraram rivais do Campeonato Brasileiro e que foram inflacionadas no número de participantes só para que as cotas de transmissão pela TV ficassem cada vez mais caras?

Resultado: o olho gordo deixou magra a disputa pelo “Brasileirão”.

Ontem, a Libertadores era disputada em dois meses e tínhamos só um time por país.

Também por isso o Botafogo, mesmo com Garrincha, Nilton Santos, Didi e Zagallo jamais ganhou a competição.

É que o Fogão vivia perdendo a final ou a semifinal da classificatória Taça Brasil para o Santos de Pelé!

E agora, em 2017, a lambança ficou completa e escancarada com nossos times privilegiando as inchadas Copa do Brasil e Copa Libertadores e jogando o Brasileiro muitas vezes com seus “aspirantes”.

Já pensaram se Flamengo, Galo e Palmeiras ainda estivessem vivos nesses torneios todos?

E entendam, no exemplo abaixo, que o tal turno e returno não é o mais “justo”.

Ora, é injusto, na medida em que, no segundo turno, sempre temos dois ou três times já quase ou já rebaixados que passam a cumprir tabela, jogando por jogar sabendo que tudo está perdido.

Ou seja, muito time acaba sendo injustiçado, nos dois extremos da tabela, porque perdeu no primeiro turno dois ou até três pontos para quem, no segundo turno, já entregou os pontos e passou a enfrentar adversários sem as mesmas forças, volúpia e vontade.

O mesmo fazem times da faixa intermediária, sabendo que não vão se classificar para nada e nem correm perigo de rebaixamento.

Moral da história é que o campeão, os classificados e os rebaixados enfrentam adversários diferentes em suas forças físicas e psicológicas em dois períodos da competição.

Futebol não é só “justiça”, mas também emoção, disputa e uma batalha final, inesquecível.

Mesmo que ela venha se chamar Waterloo, uma zebra.

É que Napoleão Bonaparte ganhou todas as guerras, mas perdeu a última, que foi a eterna Waterloo, sendo em seguida desterrado e preso em Santa Helena.

Assim, com o mata-mata, que tenham chances ou se salvem até alguns dos quatro piores e que se possa ainda ser campeão um dos sete melhores das guerras intermediárias do futebol.

Foi o que fez o Duque de Wellington, derrotando Napoleão e ficando para a história como grande campeão.

Imagem: Túlio Nassif/Portal TT

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