Seleção Brasileira faz 2 a 0 no tempo suplementar e "carimba passaporte" para próxima etapa da Copa

Seleção Brasileira faz 2 a 0 no tempo suplementar e "carimba passaporte" para próxima etapa da Copa

Assisti num voo internacional à primeira vitória brasileira na Copa 2018, diante da Costa Rica, e não gostei do que vi,  como também não devem ter gostado outros brasileiros que estavam a bordo, já que ninguém vibrou com os gols que tiraram o time de Tite do sufoco, na prorrogação. 
 
A dificuldade na vitória foi desproporcional à qualidade da seleção da Costa Rica  que, se fosse um time disputando a série B do campeonato brasileiro, dificilmente conseguiria chegar à primeira divisão do certame nacional. 
 
Sendo assim, não há como colocar panos quentes no time canarinho, afirmando que desencantou na vitória sofrida desse confronto que chegou aos 90 minutos do tempo regulamentar sem abertura no placar. 
 
Como todos viram, a vitória só veio na prorrogação a partir do gol de Phellipe Coutinho, pegando com oportunismo o cruzamento de Douglas Costa, que havia substituído Paulinho no segundo tempo,  dando mais objetividade ao ataque.
 
O segundo gol marcado por Neymar foi consequência natural do afrouxamento na marcação por parte da defesa costarriquenha, que perdendo de 1 a 0 nos descontos outra coisa não tinha a fazer que não fosse partir para o ataque, abandonando a postura essencialmente defensiva colocada em prática pelo técnico Oscar Ramirez.
 
Aliás,  um treinador consciente do potencial futebolístico que tinha em mão, tendo a humildade de declarar após o jogo que a seleção da Costa Rica rendeu o máximo que poderia render,  enfrentando uma equipe da categoria da seleção brasileira.    
 
O Brasil mereceu o triunfo por ter sido a única equipe que jogou para ganhar ao longo de toda a partida, criando várias oportunidades de gol, com direito a uma bola no poste, na cabeçada de Gabriel Jesus, e um pênalti discutível marcado e depois anulado pelo árbitro holandês Bjorn Kuipers, após consulta ao árbitro de vídeo.
 
A penalidade realmente aconteceu, pois foi visível a mão do jogador da Costa Rica indo ao encontro do peito de Neymar.
 
Contudo não foi esse contato físico manual o responsável pela queda do atacante brasileiro, que malandramente se jogou ao chão, tentando valorizar o lance faltoso e garantir a marcação do pênalti. 
 
Tendo percebido  isso na consulta ao árbitro de vídeo, o árbitro de carne e osso resolveu voltar atrás, anulando a marcação do pênalti e fazendo com que a simulação de Neymar virasse feitiço contra o feiticeiro,   
 
Mesmo que a  seleção tivesse aproveitado as chances de gol que teve, goleando a Costa Rica, ficaria a dever um futebol mais qualificado, que permitisse acreditar, sem patriotada, que tínhamos encontrado nesse jogo o caminho do Hexa. 
 
Contentar-se com a conquista dos três pontos e até chorar de emoção por isso, como fez Neymar ao final da partida,  não condiz com a grandeza da seleção que veste a camisa futebolística mais famosa do Planeta. 
 
Diante desse quadro pouco promissor, a esperança de chegarmos à conquista da Copa repousa mais no fracasso dos principais concorrentes ao título do que no futebol até aqui revelado pelo esquadrão comandado por Tite. 
 
Não fosse a Alemanha e a Argentina estarem no fundo do poço, correndo sério risco de eliminação precoce, certamente uma parcela considerável da torcida Brasileira já estaria "jogando a toalha" em relação ao sonho de chegarmos ao sexto título mundial.
 
Temos de convir que esse time composto por  "Neymar e mais 10" precisa melhor muito, para que cada brasileiro possa deitar a cabeça no travesseiro acreditando que temos "bala na agulha" para alcançar o cobiçado hexacampeonato mundial, que deixamos escapar com a agravante do vexatório 7 a 1, em território brasileiro.  
 
Não se pode esquecer que seleções de menor tradição copeira, como a Rússia, dona da casa,  Portugal de Cristiano Ronaldo, além da Espanha e a Inglaterra, com uma conquista cada, têm revelado um futebol convincente, ocupando a ponta de cima de seus grupos. 
 
A euforia de Tite, que levou um tombo festejando o 1º gol da sofrida vitória frente à frágil seleção da Costa Rica. denota  o momento apreensivo vivido por esse treinador diante da possibilidade de um eventual fracasso no certame mundial.  
 
Ele está consciente de que se isso acontecer sobrarão vozes uníssonas responsabilizando-o pela má campanha, em razão de haver deixado fora de sua lista de convocados atletas de elevado padrão técnico, que só deixaram de compor o elenco canarinho por vestirem camisas de clubes brasileiros, que não simbolizam o marketing altamente lucrativo da  poderosa Comunidade Econômica Europeia.   
 
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Foto: UOL
 

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