Os dois deixaram o confronto de sexta-feira, no SunLife, com dores

Os dois deixaram o confronto de sexta-feira, no SunLife, com dores

Danilo Lavieri
Do UOL, em Miami (EUA)

O Brasil volta a treinar neste domingo (7) em Miami já de olho no Equador, adversário do próximo dia 09, em Nova Jérsei. Depois de curtir até balada no sábado no pós-vitória contra a Colômbia, a seleção de Dunga terá de ter cuidado especial com David Luiz e Neymar.

Os dois deixaram o confronto de sexta-feira, no SunLife, com dores. O zagueiro será reavaliado após sentir dores no joelho, enquanto que o atacante, que saiu do palco do jogo mancando e reclamando da violência dos adversários, tem problemas no tornozelo.

A preocupação especial fica por conta do artilheiro. Como diz no ditado do futebol, Neymar "é 10 e faixa" e carrega boa parte do time nas costas. Em 2010, tinha sido parecido, com ele fazendo um dos gols da vitória do time, então, comandado por Mano Menezes, diante dos Estados Unidos.

Durante a semana, Neymar chegou até a se poupar de alguns trabalhos para evitar que as dores piorassem.

No jogo da próxima terça-feira, entra em jogo uma série de tabus para ser quebrado. No pós-Copa, é normal que a seleção que consegue vencer a primeira embale uma sequência de triunfos. Só não foi assim em 1950, quando os brasileiros venceram na reestreia após o Mundial, mas ficaram no empate na partida em seguida.

Há, também, uma espécie de maldição. Nunca um ciclo que terminou com a taça da Copa do Mundo começou com um triunfo.

No jogo que abriu a caminhada para o título de 1958, o Brasil ficou no empate por 1 a 1 com o Chile em 1954. Na que iniciou a campanha para o bi, em 1962, o resultado foi um empate por 2 a 2 com o Peru.

No ciclo do tricampeonato de 1970, o primeiro resultado conquistado em 1966 foi outro empate, desta vez, um 0 a 0 com o Uruguai. A caminhada do tetra foi ainda mais dramática. Como jogador, Dunga e seus companheiros levaram de três da Espanha.

Por fim, o ciclo de 2002, que terminou com o pentacampeonato, havia começado com um melancólico empate por 1 a 1 com a Iugoslávia, com gol de Marcelinho Carioca, em 1998.

Agora, lutando pelo hexa em 2018, o Brasil já saiu vencendo a Colômbia por 1 a 0.

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