O progresso demonstrado por Thomaz Bellucci durante a Copa Davis aqui no Brasil poderia ter sido apenas passageiro sob os olhos dos mais céticos e daqueles críticos vorazes do brasileiro, mas logo na sequência, já em outra competição, ele provou que sua evolução é real.


Bellucci disputou na semana passada o Challenger de Orleans na França, sagrando-se campeão nas duplas e vice no jogo de simples.

Chamou-me muito a atenção dois aspectos no brasileiro: saque e devolução. Muitos aces em um mesmo jogo e um avanço importante na recolocação da bola em jogo, oferecendo riscos ao oponente. Aqui no Ibirapuera ele já havia sacado bem e feito bons jogos, principalmente vencendo um de seus maiores adversários, o controle emocional.
Bellucci com os nervos sob controle é uma grande tenista, capaz de atingir, no mínimo, o Top 20.
Aqui na Davis, saiu de um jogo praticamente perdido, vencendo com brilhantismo e muita superação, enquanto na partida que decidiu a sorte do Brasil no torneio, impediu a reação do adversário que dava a impressão de vir com tudo para cima. Sua cabeça funcionou bem.


Já em Orleans, a derrota na final veio muito em detrimento do cansaço, devido a sequência de jogos. Antes da partida final, havia jogado junto com André Sá nas duplas, jogo que rendeu aos brasileiros o título.Vale o destaque para o mineiro André Sá que esteve em uma grande jornada.


Mas o que valeu mesmo foram as 11 posições conquistadas no ranking, um belo salto que nos faz ter muitas esperanças em ver novamente Thomaz Bellucci em seus melhores dias. Talento ele tem, e de sobra, e quando chega a boa fase, o negócio é embarcar e aproveitar o momento.


Esporte é vida! Viva o Tênis.
Gustavo Alves dos Santos - nosesportes@gmail.com
No Twitter: @gustavofarmacia

Foto: UOL

 

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