Entrevista do jornalista Maurício Sabará sobre badminton no Sesc Pompéia

Entrevista do jornalista Maurício Sabará sobre badminton no Sesc Pompéia

MAURÍCIO SABARÁ: Por que para o badminton foi escolhida uma peteca em vez de uma bolinha?
SEBASTIÃO DIAS: Por que o badminton é um esporte para gordo, magro, alto, baixo, atrai as pessoas, e é extremamente divertido. É pelo peso da raquete? O peso da raquete facilita crianças a partir de 5 anos a praticar o esporte.

MS: Cite as regras do esporte.
SD: São três: 1- O serviço é executado de forma cruzada. 2- são três sets de 21 pontos, 3- O toque na rede é falta.

MS: Badminton é um dos esportes mais praticados do mundo. No Brasil também teve e tem muita aceitação?
SD: Sim, mas ainda tem poucos praticantes.

MS: Quais foram e são as grandes potências do badminton?
SD: Os Asiáticos dominam o circuito mundial, China, Malásia, Indonésia.

MS: Cite também os maiores atletas de todos os tempos!
SD: Lin Dan, Piter Gate, e LEE CHONG

MS: Como o badminton passou a fazer parte da sua vida?
SD: No momento que tive contato com essa raquete alienígena, em 1996, quando um professor me apresentou esse material esportivo.

MS: Destaque os grandes momentos da sua carreira, por sinal tendo a oportunidade de conhecer vários países!
SD: Inauguração do prédio da Miratus, a alegria dos jovens ao ganhar uma medalha, e ver nossos jovens irem para outros continentes, e serem respeitados, e a realização das atividades pedagógicas, Inglês, Português, Música, Informática e Matemática.

MS: Você faz um belo trabalho, revelando grandes nomes para o badminton e ao mesmo tempo contribuindo para ajudar crianças a fazerem parte de um novo mundo, tanto esportivamente quanto socialmente! Conte mais como tudo isso começou e seus projetos para o futuro!
SD: Tudo começou pelo meu passado social, fui internado na Funabem, dos 6 aos 18 anos, por um Ministro de Estado, onde minha mãe era sua empregada. Esse Dr. me ensinou uma lição muito importante, que é, não devemos afastar as pessoas uma das outras, de quem elas gostam. Aos doze anos, após a família do Ministro morrer, minha mãe aluga uma casa em Caxias, e pude passar as férias em uma casa que ela alugou, e para pagar o aluguel, trabalhava no lixão de Jardim Gramacho, onde me levou para trabalhar, catando Papelão, Comida para comer. Aos dezesseis anos, um instrutor de lanternagem me orientou o que fazer da minha vida, clareou meus caminhos, me deu atenção, me fez enxergar a realidade em que me encontrava, abaixo da linha da pobreza, e com isso eu mudei, trabalhei para reverter esse quadro. Fiz um dos melhores cursos com ele, fui para o SENAI e fiz um dos melhores cursos, passando para o quadro funcional da instituição FUNABEM. Meu sonho era fazer igual ao meu Mestre Isaias, dar atenção, orientar, tirar obstáculo da frente dos jovens, para que possam ir em frente, simplesmente retribuir o que fizeram por mim.

MS: Gostou da apresentação do badminton nas Olimpíadas do Rio?
SD: Gostei do badminton nas Olimpíadas, tivemos muita divulgação.
O Brasil fez um bom papel. Os brasileiros mandaram super bem.

MS: Acredita que algum legado tenha ficado para o Brasil?
SD: Não acredito, mas espero que eu seja surpreendido, que sim, fique esse legado.

MS: Como você vê o futuro do badminton nacionalmente e internacionalmente?
SD: Com pessimismo, tem que melhorar a Gestão do Esporte no Brasil.

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