Ángel Reyna resume o que é ser um jogador problema, o autêntico bad boy. O meia de 29 anos, atualmente no Chivas Guadalajara, tem um dom incrível para se meter em confusão. A última foi com a torcida do Veracruz, seu time até quatro meses atrás. Alvo de copos de cerveja e outros objetos durante uma cobrança de escanteio, ele colocou a mão em sua genitália encarando a torcida rival.

O gesto obsceno causou ainda mais revolta nos fãs do Veracruz. Ele negou que tenha tentado ofender os adversários, mas acabou multado em cerca de R$ 22 mil pela federação local. Poderia ser considerado um mal entendido, mas o histórico problemático do meia falou mais alto.

Uma de suas vítimas foi um então companheiro de América, o zagueiro Aquivaldo Mosquera, depois de uma derrota. “A verdade é que temos um capitão de água e uma defesa de plástico”, disse Reyna, causando polêmica entre o elenco.

Embora tenha defendido o América, o clube da capital mexicana também sofreu com seu estilo provocador quando ele era adversário. Ao anotar o gol de uma vitória no estádio Azteca, ele comemorou imitando Cuauhtémoc Blanco, ídolo do América.

Reyna também já chegou a trocar agressões com um companheiro de time nos tempos de Veracruz, quando brigou com o argentino Cristian Llama. Ele também foi chamado de irresponsável pelo técnico Gabriel Caballero durante passagem pelo Pachuca. O comandante lamentou a falta de equilíbrio emocional do jogador.

O temperamento difícil não o impediu de defender a seleção, embora tenha aparecido poucas vezes como titular. Mesmo assim, entre os clubes, Reyna parece valorizado. Sua transferência para o Chivas Guadalajara em maio deste ano custou quase R$ 15 milhões. E mantendo a tradição, a primeira polêmica já aconteceu.

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