Quando for anunciado o resultado da eleição, o Palmeiras pode estar enterrado na zona do rebaixamento. Ou, menos provável, matematicamente salvo

Quando for anunciado o resultado da eleição, o Palmeiras pode estar enterrado na zona do rebaixamento. Ou, menos provável, matematicamente salvo

Minha terra tem Palmeiras. O futebol imita a vida. Crise presente. Que sina. Incerteza do que vem pela frente. A dureza do prélio não tarda. É hoje. À noite, no Beira-Rio, antes, no clube. Time em Porto Alegre, associado na febre.
 
Eleitorado dividido. Alianças estranhas. Posição assustadora na tabela. Que espelha as consecutivas más administrações fora dela. A oposição já foi situação. Que já foi oposição. E o campeão do século 20 segue se opondo à própria vitoriosa história, estacionado na mesma posição inglória.
 
Cadê o Verdão, que de fato é campeão? Que situação! A atual administração, apoiada por Mustafá, não ganhou nada. Se ganhassem por produtividade, não daria para o Brunoro tirar nem o leitinho das crianças. O CEO é o limite. Limitado. É preciso ir além.
 
O leite azedou. Congestão. A gestão não conseguiu sequer patrocínio máster. E ainda perdeu Barcos. A troco de quase nada. E o substituto Alan Kardec. Por dinheiro de troco. Coisa de louco. Falsa economia que, na prática, rasga dinheiro. Ainda que escape, o balanço do centenário é trágico.
 
Quando for anunciado o resultado da eleição, o Palmeiras pode estar enterrado na zona do rebaixamento. Ou, menos provável, matematicamente salvo. Quem é que sabe? O eleitor palmeirense não tem como saber. Resta torcer. Até para o Flamengo de W(v)anderley(i).
 
A esperança é verde... Wlademir Pescarmona é a solução ou outra roubada? Seu vice é Belluzzo, outro que chegou com discurso moderno... E, com ele, o Verdão também só levou ferro! Verdade que não lutou para não cair. Que cilada! Piloto de rali de macacão ou economista de terno, modernidade não está na roupa, na embalagem. Prova é que, impulsionado pelo centenário, a Sociedade Esportiva Palmeiras lançou meia dúzia de camisas. E segue o jejum, a estiagem. Sem anunciante. Apesar da marca. Na marca do pênalti. Cair pela terceira vez seria a penalidade máxima?
 
Ganhe quem ganhar, do jeito que está não dá para continuar. Em 2015, na Série A ou na B, o Palmeiras precisa mudar. Já começou ao voltar para o antigo lar. Mas é preciso avançar mais. Com o espírito vencedor do passado, não com a mesma política ultrapassada que simboliza o atraso.
 
Avanti, Palmeiras!
 
Palpites da Série A
 
Sábado
 
Internacional 2 x 0 Palmeiras
 
Flamengo 1 x 1 Vitória
 
Criciúma 0 x 1 Sport
 
Domingo
 
Chapecoense 1 x 0 Cruzeiro
 
Santos 1 x 1 Botafogo
 
Bahia 0 x 1 Grêmio
 
Atlético-MG 1 x 1 Coritiba
 
São Paulo 2 x 1 Figueirense
 
Fluminense 0 x 1 Corinthians
 
Palpites da Série Baba
 
Sábado
 
Atlético-G0 1 x 0 Santa Cruz
 
Icasa 1 x 1 Boa
 
América-MG 1 x 0 Sampaio Corrêa
 
Náutico 0 x 1 Ponte Preta
 
Oeste 0 x 1 Joinville
 
Luverdense 0 x 1 Ceará
 
ABC 0 x 2 Bragantino
 
Avaí 1 x 0 Vasco
 
Paraná 1 x 1 América-RN
 
Portuguesa 0 x 0 Vila Nova

 
 
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!

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Foto: A charge, publicada originalmente na coluna Caneladas do Vitão, é de autoria de Cláudio de Oliveira. Para quem gosta de política sem besteirol, vale visitar o site do Cláudio: aqui!

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