drés Sanchez, responsável pela obra, defende a criação de uma regra permanente para vetar qualquer tipo de atividade que não sejam partidas na área.

drés Sanchez, responsável pela obra, defende a criação de uma regra permanente para vetar qualquer tipo de atividade que não sejam partidas na área.

( Para seguir o blog no Twitter: @_rodrigomattos_ )
Há uma discussão entre dirigentes do Corinthians sobre como será o uso do Itaquerão para eventos fora jogos de futebol. Uma corrente majoritária defende que o gramado não seja utilizado em shows em nenhuma circunstância. Por isso, Andrés Sanchez, responsável pela obra, defende a criação de uma regra permanente para vetar qualquer tipo de atividade que não sejam partidas na área.
"Vamos gastar muito dinheiro com manutenção. Não faz sentido estragar o gramado"", justificou Andrés. Sua ideia é propor uma determinação do Conselho Deliberativo ou um regulamento da arena que impeça, em definitivo, a utilização do campo em shows, como ocorre em lugares no Morumbi.
Assim, evitaria-se a pressão de setores do clube para faturar com eventos maiores no estádio. Será possível, sim, fazer shows, feiras, casamentos em outras dependências do Itaquerão. A festa de aniversário do Corinthians, por exemplo, teve show de Ivete Sangalo para 3 mil pessoas, sem avançar no campo.
O presidente do conselho corintiano, Ademir Carvalho, entende que não seria necessária uma regra no órgão com esse objetivo. "Bastaria uma decisão da diretoria"", contou. Mas não descarta votar uma determinação se for vontade da cúpula do clube.
A intenção de Andrés de criar uma regra permanente é que, no futuro, esta valeria independentemente da troca do comando do Corinthians. Há uma estimativa de que o clube vá gastar R$ 50 mil mensais com a manutenção da grama, de origem europeia. Mas esse número ainda não está fechado porque ainda falta acabar de instalar todo o sistema de resfriamento e reforço do campo.

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