Espanhol e alemão devem ser os protagonistas na estiagem da categoria

Espanhol e alemão devem ser os protagonistas na estiagem da categoria

Sem mudanças significativas em carros e motores (ok, unidades de força), a Mercedes é a favorita absoluta para o Mundial de Construtores da F1 neste ano.

Hamilton, por sua vez, sem os azares de 2014, chega ao tri sem tantas atribulações e suspense e empata em títulos com seu ídolo Senna. Rosberg será figurante.

A Fórmula 1 vive uma estiagem das grandes. Fórmula Cantareira talvez fosse o nome mais adequado. O dinheiro anda escasso como água na capital paulista. Marussia e Caterham só estarão no grid se Ecclestone tirar algum coelho da cartola.

Force India, Lotus e Toro Rosso disputarão à fórceps um lugar além do Q3.

A Force India, aliás, revelou que não estará em Jerez para os testes da pré-temporada. Quatro dias a menos na preparação porque o carro novo ainda não está pronto.

A Sauber parece ter usado todo o dinheiro de seus pilotos (Nasr e Ericsson) para pagar dívidas. Com isso, a construção do carro novo caminha a passos de tartaruga. Ou seja, suas reservas equivalem ao volume morto do combalido reservatório de água paulistano. A raspa do tacho...

Bernie Ecclestone está agindo como o governador que passou o ano inteiro dizendo que não havia problema no abastecimento de água. E o inglês nem estava em campanha eleitoral...

Williams e Red Bull, sobretudo esta última, podem ganhar algumas corridas.

A atração mais interessante deve ser mesmo entre McLaren (leia-se Alonso) e Ferrari (leia-se Vettel).

De motor novo, a McLaren deve penar para se acertar. Mas não deverá ser um começo tão complicado quanto o da Renault no ano passado.

A Honda não entrou no "escuro". A McLaren, é óbvio, mostrou alguns caminhos das pedras aos japoneses, a partir das unidades que recebeu da Mercedes em 2014. Não sejamos ingênuos.

A Ferrari mudou tanto o seu time que parece o Palmeiras... É preciso saber se as peças, juntas, renderão algo bom.

Vettel fez bem e Alonso também. O alemão, batido por Ricciardo, precisava de um novo desafio. Se emplacar na Ferrari enterrará de vez os comentários daqueles que acham que seus triunfos foram frutos exclusivos da parceria com a Red Bull e Adrian Newey.

Alonso estava em um mato sem cachorro. Cinco temporadas em Maranello e nenhum título, era hora de virar a página.

De volta à McLaren, o espanhol pode dar uma sorte danada se o time inglês fizer um carro bom e a Honda emplacar de cara um motor vencedor.

Alonso e Vettel, ao que parece, será a melhor disputa da temporada.

É possível, entretanto, que um deles chegue ao final do ano arrependido à beça...

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